Utilizador:


Porosidade de um solo específico

Storyboard

A microporosidade do solo depende da sua composição, portanto, é importante poder modelá-la com base na proporção das diferentes componentes. Para fazer isso, primeiro estuda-se o fator volumétrico das várias texturas e, em seguida, estima-se a porosidade, levando em consideração que há uma componente básica fornecida pela argila. Além disso, considera-se a presença de areia e silte, mas é importante notar que a argila pode penetrar nos espaços entre os grãos, o que reduz a porosidade total.

>Modelo

ID:(2050, 0)



Porosidade de um solo específico

Storyboard

A microporosidade do solo depende da sua composição, portanto, é importante poder modelá-la com base na proporção das diferentes componentes. Para fazer isso, primeiro estuda-se o fator volumétrico das várias texturas e, em seguida, estima-se a porosidade, levando em consideração que há uma componente básica fornecida pela argila. Além disso, considera-se a presença de areia e silte, mas é importante notar que a argila pode penetrar nos espaços entre os grãos, o que reduz a porosidade total.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$p_p$
p_p
Cálculo da equação de porosidade
-
$\rho_c$
rho_c
Comprimento e largura de uma placa de argila
kg/m^3
$\rho_a$
rho_a
Densidade de um grão de areia
kg/m^3
$\rho_i$
rho_i
Densidade de um grão de lodo
kg/m^3
$\rho_s$
rho_s
Densidade sólida
kg/m^3
$p_c$
p_c
Fator de volume próprio da argila
-
$p_a$
p_a
Fator de volume próprio de areia
-
$p_i$
p_i
Fator de volume próprio do Slime
-
$f_c$
f_c
Força por grão
N
$g_i$
g_i
Fração de massa de lodo na amostra
-
$g_a$
g_a
Fração mássica de areia na amostra
-
$g_c$
g_c
Fração mássica de argila na amostra
-
$f_a$
f_a
Fração volumétrica de areia na amostra
-
$f_c$
f_c
Fração volumétrica de argila na amostra
-
$f_i$
f_i
Fração volumétrica de lodo na amostra
-
$f_m$
f_m
Fração volumétrica de macroporos na amostra
-
$f$
f
Porosidade
-
$q_a$
q_a
Própria porosidade da areia
-
$q_c$
q_c
Própria porosidade da argila
-
$q_i$
q_i
Própria porosidade do lodo
-
$V_m$
V_m
Volume de macroporos
m^3
$V_a$
V_a
Volume sólido de areia
m^3
$V_c$
V_c
Volume sólido de argila
m^3
$V_i$
V_i
Volume sólido de lodo
m^3
$V_t$
V_t
Volume total
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Com as vari veis la porosidade ($f$), la própria porosidade da areia ($q_a$), la própria porosidade do lodo ($q_i$), la própria porosidade da argila ($q_c$), la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), temos a seguinte rela o:

equation=10370

Se considerarmos a rela o para o cálculo da equação de porosidade ($p_p$) como:

equation=2076

A rela o para o fator de volume próprio de areia ($p_a$) como:

equation=15087

A rela o para o fator de volume próprio do Slime ($p_i$) como:

equation=15088

E a rela o para o fator de volume próprio da argila ($p_c$) como:

equation=15098

Ent o o resultado geral :

equation

O c lculo do o volume de poro ($V_p$) pode ser realizado utilizando os volumes de o volume de macroporos ($V_m$), o volume sólido de argila ($V_c$) e la própria porosidade da argila ($q_c$) com a seguinte equa o:

equation=15081

Ao dividir esta equa o pelo o volume total ($V_t$), podemos utilizar la porosidade ($f$)

equation=4245

juntamente com o la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$)

equation=15084

e o la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$)

equation=10368

o que simplifica para

equation.

La porosidade ($f$) uma fun o de o número de grãos de lodo na amostra ($N_i$), la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$), la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$), la própria porosidade da areia ($q_a$), la própria porosidade do lodo ($q_i$) e la própria porosidade da argila ($q_c$):

equation=2074

Dado que com la densidade sólida ($\rho_s$), la densidade de um grão de areia ($\rho_a$) e la fração mássica de areia na amostra ($g_a$) temos:

equation=15095

e com la densidade de um grão de lodo ($\rho_i$) e la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) temos:

equation=15094

Al m disso, com la comprimento e largura de uma placa de argila ($\rho_c$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$) temos:

equation=15095

poss vel, no caso em que as densidades s o iguais:

$\rho_s\sim\rho_a\sim\rho_i\sim\rho_c$



e n o existem macroporos:

$f_m\sim 0$



obter a seguinte rela o:

equation

.

Com a equa o do o volume total ($V_t$) em rela o ao o volume próprio ($V_z$) e aos o volume de macroporos ($V_m$):

equation=15085

Substituindo o o volume próprio ($V_z$) em termos do o volume sólido de areia ($V_a$), o volume sólido de lodo ($V_i$), o volume sólido de argila ($V_c$), o volume de macroporos ($V_m$) e do la própria porosidade da argila ($q_c$) com:

equation=925

obtemos:

$V_t = V_a + V_i + \displaystyle\frac{1}{1-q_c}V_c+V_m$



Se dividirmos esta equa o por o volume total ($V_t$) e usarmos as defini es de la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$)

equation=10369

para o la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$)

equation=10367

para o la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$)

equation=10368

e para os la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$)

equation=15084

obtemos a seguinte rela o:

equation

Para calcular la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), voc pode utilizar a defini o com o volume sólido de areia ($V_a$) e o volume total ($V_t$) da seguinte forma:

equation=10369

o volume sólido de areia ($V_a$) pode ser expresso com la densidade de um grão de areia ($\rho_a$) e la massa seca de areia na amostra ($M_a$) usando a equa o:

equation=3168

Para o volume total ($V_t$), voc pode trabalhar com o volume sólido ($V_s$) e o volume de poro ($V_p$) usando a equa o:

equation=4726

utilizando a express o para la porosidade ($f$):

equation=4245

Com ambas as equa es, voc obt m a express o:

$V_t = \displaystyle\frac{1}{1-f} V_s$



Usando a defini o de la densidade sólida ($\rho_s$) com la massa seca total da amostra ($M_s$) e o volume sólido ($V_s$):

equation=15073

voc pode expressar o volume total ($V_t$) como:

$V_t = \displaystyle\frac{M_s}{(1-f)\rho_s}$



Desta forma, voc obt m a express o para la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$) como:

$f_a= \displaystyle\frac{V_a}{V_t}= \displaystyle\frac{M_a}{M_s} \displaystyle\frac{(1-f)\rho_s}{\rho_a}$



que, com a equa o para la fração mássica de areia na amostra ($g_a$):

equation=4716

se reduz a:

equation


Exemplos


mechanisms

No caso dos solos em geral, podemos estudar o tri ngulo de textura do solo. Se descrevermos a faixa t pica de porosidade observada para cada tipo de solo, podemos ver o que foi discutido anteriormente. No canto onde predomina a areia, temos uma porosidade que pode chegar at 25%, o que timo para um modelo de esferas:

image

Digite $g_a$ [%] $g_i$ [%] $g_c$ [%] f [%]
Argila 0-45 0-40 55-100 40-50 [1]
Limo 23-52 28-50 8-27 40-50 [1]
Areia 85-100 0-15 0-10 25-35 [1]
Silte 0-20 80-100 0-13 35-45 [2]
Argila siltoza 0-20 40-60 40-60 40-50 [1]
Argila arenosa 45-65 0-20 35-55 35-45 [1]
Argila limosa 20-45 15-53 28-40 40-50 [1]
Argila siltoza limosa 0-20 40-73 28-40 40-50 [1]
Argila arenosa limosa 45-80 0-33 20-35 35-45 [1]
Silte limoso 0-50 50-88 0-28 35-45 [2]
Areia limosa 43-85 0-50 0-20 30-40 [2]
Areia loam 70-90 0-30 0-15 25-35 [2]

Agora, se olharmos para o canto do silte, podemos ver que poss vel alcan ar uma porosidade de 35%, o que corresponde ao n vel de espa o que n o pode ser preenchido por cubos. Isso significa que o material n o capaz de se organizar de forma a aproveitar a estrutura c bica. Isso provavelmente uma consequ ncia das for as atrativas na escala de micr metros que resultam em empilhamento desordenado.

No ltimo caso, podemos ver o limite da argila, onde a porosidade atinge um valor em torno de 40%, o que novamente deve ser uma consequ ncia da intera o entre as placas que podem organizar grupos delas, mas n o o sistema inteiro.

Resumindo, observamos que no canto inferior esquerdo, onde o solo principalmente composto por areia, a porosidade pode chegar a 25%. Esses 25% representam precisamente a porosidade alcan ada no melhor cen rio para um modelo de esferas.

Em outras palavras, existe uma porosidade inerente espec fica para os tipos de solo, e nos solos com uma presen a significativa de argila, a argila domina. O efeito da areia e do silte s prevalece em casos extremos em que o material tem muito pouco argila.

[1] Soil Mechanics and Foundations, Muni Budhu, (2011), John Wiley & Sons.

[2] Principles of Geotechnical Engineering, Braja M. Das, (2010), Cengage Learning

Se assumirmos que as densidades dos diferentes componentes s o semelhantes:

$\rho_s\sim\rho_a\sim\rho_i\sim\rho_c$



os fatores volum tricos la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$), la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$) em fun o de la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$) podem ser expressos da seguinte forma:

$f_a = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_a}g_a \sim (1-f)g_a$



$f_i = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_i}g_i \sim (1-f)g_i$



$f_c = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_c}g_c \sim (1-f)g_c$



Isso nos permite estimar a faixa de fatores volum tricos para diferentes tipos de solos, incluindo quando la porosidade ($f$) e la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$) s o nulos:

Tipo $f_a$ [%] $f_i$ [%] $f_c$ [%] $f$ [%]
Argila 0-25 0-22 30-55 40-50
Limo 13-29 15-28 4-15 40-50
Areia 60-70 0-11 0-7 25-35
Silte 0-11 44-55 0-7 35-45
Argila siltoza 0-9 18-27 18-27 40-50
Argila arenosa 27-39 0-12 21-33 35-45
Argila limosa 11-25 8-29 15-22 40-50
Argila siltoza limosa 0-11 22-40 15-22 40-50
Argila arenosa limosa 27-48 0-20 12-21 35-45
Silte limoso 0-30 30-53 0-17 35-45
Areia limosa 28-55 0-33 0-13 30-40
Areia loam 49-63 0-21 0-11 25-35

Dada a informa o que temos para la temperatura em graus Celsius no estado 2 ($t_2$), o fator de volume próprio de areia ($p_a$), o fator de volume próprio do Slime ($p_i$), o fator de volume próprio da argila ($p_c$), la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), que satisfaz a equa o:

equation=1542

e conhecemos os valores m dios para diferentes texturas de solo com os respetivos la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$), la fração mássica de argila na amostra ($g_c$) e o cálculo da equação de porosidade ($p_p$) como:

equation=2076

Tipo $g_a$ [-] $g_i$ [-] $g_c$ [-] $p_p$ [-]
Argila 0.225 0.200 0.775 0.818
Limo 0.375 0.390 0.175 0.818
Areia 0.925 0.075 0.050 0.429
Silte 0.100 0.900 0.065 0.818
Argila limosa 0.100 0.500 0.500 1.222
Argila arenosa 0.550 0.100 0.450 0.667
Franco arcilloso 0.325 0.340 0.340 0.818
Franco arcilloso limoso 0.100 0.565 0.340 0.818
Franco arcilloso arenoso 0.625 0.165 0.275 0.667
Franco limoso 0.250 0.690 0.140 0.667
Franco arenoso 0.640 0.250 0.100 0.538
Areia argilosa 0.800 0.150 0.075 0.429



Podemos realizar uma regress o para determinar os valores de o cálculo da equação de porosidade ($p_p$), o fator de volume próprio de areia ($p_a$) e o fator de volume próprio do Slime ($p_i$). O resultado um ajuste com um R-quadrado de 0,974 e os par metros s o os seguintes:

Tipo $p$ [%] $q$ [%] p-test
Areia (a) 33,9 25,3 0,007029
Silte (i) 87,6 46,7 0,000041
Argila (c) 96,8 49,2 0,000158



Em geral, o n vel de compacta o da areia com um la própria porosidade da areia ($q_a$) de aproximadamente 25% corresponde m xima compacta o. No entanto, com um la própria porosidade do lodo ($q_i$) de cerca de 47%, maior do que o timo, assim como os 49% para la própria porosidade da argila ($q_c$). Em qualquer caso, os fatores s o uma boa estimativa, dada a alta R-quadrado e os baixos valores de p-teste para cada fator, que s o significativamente menores do que o limite tradicional de 0,05. Tentativas de considerar outras pot ncias na regress o mostram que a aproxima o linear a nica que gera coeficientes abaixo de 0,05, sugerindo que as amostras devem ter distribui es que n o apresentam efeitos significativos de mistura e s o simplesmente somas de componentes, como agregados.


model

Da mesma forma que definimos propor es entre as massas de cada componente e a massa total, podemos estabelecer um sistema an logo utilizando os volumes. Com isso em mente, podemos definir la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$) em rela o ao o volume total ($V_t$). Isso nos permitir calcular a quantidade de o volume sólido de areia ($V_a$) no contexto do o volume total ($V_t$).

kyon

Da mesma forma que definimos propor es entre as massas de cada componente e a massa total, podemos estabelecer um sistema an logo utilizando os volumes. Com isso em mente, podemos definir la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$) em rela o ao o volume total ($V_t$). Isso nos permitir calcular a quantidade de o volume sólido de lodo ($V_i$) no contexto do o volume total ($V_t$).

kyon

De maneira semelhante forma como s o definidas as propor es entre as massas de cada componente e a massa total, podemos estabelecer um sistema an logo usando volumes. Com isso em mente, podemos definir la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$) em rela o ao o volume total ($V_t$). Isso nos permitir calcular a quantidade de o volume total ($V_t$) no contexto do volume total.

kyon

De maneira semelhante forma como s o definidas as propor es entre as massas de cada componente e a massa total, podemos estabelecer um sistema an logo usando volumes. Com isso em mente, podemos definir la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$) em rela o ao o volume total ($V_t$). Isso nos permitir calcular a quantidade de o volume de macroporos ($V_m$) no contexto de o volume total ($V_t$).

kyon

A condi o para solos argilosos com base em o volume sólido de areia ($V_a$), o volume sólido de lodo ($V_i$), o volume sólido de argila ($V_c$), o volume de macroporos ($V_m$), o volume próprio ($V_z$) e la própria porosidade da argila ($q_c$) expressa da seguinte forma:

equation=2077

Quando usamos a equa o para o volume total ($V_t$) em termos de o volume próprio ($V_z$) e a dividimos por o volume total ($V_t$), podemos reescrev -la em termos de la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$), la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$) e la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$) da seguinte maneira:

kyon

O volume de poro ($V_p$) em um material argiloso, que uma fun o do volume dos o volume de macroporos ($V_m$), la própria porosidade da argila ($q_c$) e o volume sólido de argila ($V_c$):

equation=15081

pode ser reescrita dividindo a equa o por o volume total ($V_t$) e expressando a equa o em termos da la porosidade ($f$), la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$) e la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$), resultando em:

kyon

Como la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$) foi definido em termos de o volume sólido de areia ($V_a$) e o volume total ($V_t$):

equation=10369

Portanto, com la densidade de um grão de areia ($\rho_a$), la densidade sólida ($\rho_s$), la porosidade ($f$) e la fração mássica de areia na amostra ($g_a$) voc pode calcular o fator usando:

kyon

Como la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$) foi definido em rela o a o volume sólido de lodo ($V_i$) e o volume total ($V_t$):

equation=10367

Portanto, com la densidade de um grão de lodo ($\rho_i$), la densidade sólida ($\rho_s$), la porosidade ($f$) e la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$), voc pode calcular o fator usando:

kyon

Como la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$) foi definido em rela o a o volume sólido de argila ($V_c$) e o volume total ($V_t$):

equation=10368

Portanto, com la comprimento e largura de uma placa de argila ($\rho_c$), la densidade sólida ($\rho_s$), la porosidade ($f$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), voc pode calcular o fator utilizando:

kyon

La porosidade ($f$) uma fun o de la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$), la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$), la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$), la própria porosidade da areia ($q_a$), la própria porosidade do lodo ($q_i$) e la própria porosidade da argila ($q_c$):

equation=2074

Usando as rela es entre os fatores volum tricos e os fatores de massa la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), assumindo a aus ncia de macroporos e densidades iguais para as tr s componentes, obtemos:

kyon

Com la própria porosidade da areia ($q_a$), voc pode definir o fator de volume próprio de areia ($p_a$) da seguinte forma:

kyon

Com la própria porosidade do lodo ($q_i$), voc pode definir o fator de volume próprio do Slime ($p_i$) da seguinte forma:

kyon

Com la própria porosidade da argila ($q_c$), voc pode definir o fator de volume próprio da argila ($p_c$) da seguinte forma:

kyon

Com la porosidade ($f$), voc pode definir o cálculo da equação de porosidade ($p_p$) da seguinte forma:

kyon


>Modelo

ID:(2050, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15199, 0)



Porosidade em diferentes solos

Imagem

No caso dos solos em geral, podemos estudar o triângulo de textura do solo. Se descrevermos a faixa típica de porosidade observada para cada tipo de solo, podemos ver o que foi discutido anteriormente. No canto onde predomina a areia, temos uma porosidade que pode chegar até 25%, o que é ótimo para um modelo de esferas:

Triângulo de textura que inclui a faixa de porosidade obtida em [1] e [2].



Digite $g_a$ [%] $g_i$ [%] $g_c$ [%] f [%]
Argila 0-45 0-40 55-100 40-50 [1]
Limo 23-52 28-50 8-27 40-50 [1]
Areia 85-100 0-15 0-10 25-35 [1]
Silte 0-20 80-100 0-13 35-45 [2]
Argila siltoza 0-20 40-60 40-60 40-50 [1]
Argila arenosa 45-65 0-20 35-55 35-45 [1]
Argila limosa 20-45 15-53 28-40 40-50 [1]
Argila siltoza limosa 0-20 40-73 28-40 40-50 [1]
Argila arenosa limosa 45-80 0-33 20-35 35-45 [1]
Silte limoso 0-50 50-88 0-28 35-45 [2]
Areia limosa 43-85 0-50 0-20 30-40 [2]
Areia loam 70-90 0-30 0-15 25-35 [2]

Agora, se olharmos para o canto do silte, podemos ver que é possível alcançar uma porosidade de 35%, o que corresponde ao nível de espaço que não pode ser preenchido por cubos. Isso significa que o material não é capaz de se organizar de forma a aproveitar a estrutura cúbica. Isso provavelmente é uma consequência das forças atrativas na escala de micrômetros que resultam em empilhamento desordenado.

No último caso, podemos ver o limite da argila, onde a porosidade atinge um valor em torno de 40%, o que novamente deve ser uma consequência da interação entre as placas que podem organizar grupos delas, mas não o sistema inteiro.

Resumindo, observamos que no canto inferior esquerdo, onde o solo é principalmente composto por areia, a porosidade pode chegar a 25%. Esses 25% representam precisamente a porosidade alcançada no melhor cenário para um modelo de esferas.

Em outras palavras, existe uma porosidade inerente específica para os tipos de solo, e nos solos com uma presença significativa de argila, a argila domina. O efeito da areia e do silte só prevalece em casos extremos em que o material tem muito pouco argila.

[1] Soil Mechanics and Foundations, Muni Budhu, (2011), John Wiley & Sons.

[2] Principles of Geotechnical Engineering, Braja M. Das, (2010), Cengage Learning

ID:(2078, 0)



Misture areia, lodo e argila

Nota

Se assumirmos que as densidades dos diferentes componentes são semelhantes:

$\rho_s\sim\rho_a\sim\rho_i\sim\rho_c$



os fatores volumétricos la fração volumétrica de areia na amostra ($f_a$), la fração volumétrica de lodo na amostra ($f_i$), la fração volumétrica de argila na amostra ($f_c$) em função de la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$) podem ser expressos da seguinte forma:

$f_a = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_a}g_a \sim (1-f)g_a$



$f_i = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_i}g_i \sim (1-f)g_i$



$f_c = (1-f)\displaystyle\frac{\rho_s}{\rho_c}g_c \sim (1-f)g_c$



Isso nos permite estimar a faixa de fatores volumétricos para diferentes tipos de solos, incluindo quando la porosidade ($f$) e la fração volumétrica de macroporos na amostra ($f_m$) são nulos:

Tipo $f_a$ [%] $f_i$ [%] $f_c$ [%] $f$ [%]
Argila 0-25 0-22 30-55 40-50
Limo 13-29 15-28 4-15 40-50
Areia 60-70 0-11 0-7 25-35
Silte 0-11 44-55 0-7 35-45
Argila siltoza 0-9 18-27 18-27 40-50
Argila arenosa 27-39 0-12 21-33 35-45
Argila limosa 11-25 8-29 15-22 40-50
Argila siltoza limosa 0-11 22-40 15-22 40-50
Argila arenosa limosa 27-48 0-20 12-21 35-45
Silte limoso 0-30 30-53 0-17 35-45
Areia limosa 28-55 0-33 0-13 30-40
Areia loam 49-63 0-21 0-11 25-35

ID:(15096, 0)



Regressão para própria porosidade

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Dada a informação que temos para la temperatura em graus Celsius no estado 2 ($t_2$), o fator de volume próprio de areia ($p_a$), o fator de volume próprio do Slime ($p_i$), o fator de volume próprio da argila ($p_c$), la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), que satisfaz a equação:



e conhecemos os valores médios para diferentes texturas de solo com os respetivos la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$), la fração mássica de argila na amostra ($g_c$) e o cálculo da equação de porosidade ($p_p$) como:



Tipo $g_a$ [-] $g_i$ [-] $g_c$ [-] $p_p$ [-]
Argila 0.225 0.200 0.775 0.818
Limo 0.375 0.390 0.175 0.818
Areia 0.925 0.075 0.050 0.429
Silte 0.100 0.900 0.065 0.818
Argila limosa 0.100 0.500 0.500 1.222
Argila arenosa 0.550 0.100 0.450 0.667
Franco arcilloso 0.325 0.340 0.340 0.818
Franco arcilloso limoso 0.100 0.565 0.340 0.818
Franco arcilloso arenoso 0.625 0.165 0.275 0.667
Franco limoso 0.250 0.690 0.140 0.667
Franco arenoso 0.640 0.250 0.100 0.538
Areia argilosa 0.800 0.150 0.075 0.429



Podemos realizar uma regressão para determinar os valores de o cálculo da equação de porosidade ($p_p$), o fator de volume próprio de areia ($p_a$) e o fator de volume próprio do Slime ($p_i$). O resultado é um ajuste com um R-quadrado de 0,974 e os parâmetros são os seguintes:

Tipo $p$ [%] $q$ [%] p-test
Areia (a) 33,9 25,3 0,007029
Silte (i) 87,6 46,7 0,000041
Argila (c) 96,8 49,2 0,000158



Em geral, o nível de compactação da areia com um la própria porosidade da areia ($q_a$) de aproximadamente 25% corresponde à máxima compactação. No entanto, com um la própria porosidade do lodo ($q_i$) de cerca de 47%, é maior do que o ótimo, assim como os 49% para la própria porosidade da argila ($q_c$). Em qualquer caso, os fatores são uma boa estimativa, dada a alta R-quadrado e os baixos valores de p-teste para cada fator, que são significativamente menores do que o limite tradicional de 0,05. Tentativas de considerar outras potências na regressão mostram que a aproximação linear é a única que gera coeficientes abaixo de 0,05, sugerindo que as amostras devem ter distribuições que não apresentam efeitos significativos de mistura e são simplesmente somas de componentes, como agregados.

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Modelo

Exercício


ID:(15218, 0)