Utilizador:


Vapor de água no solo

Storyboard

>Modelo

ID:(377, 0)



Mecanismos

Conceito

>Top



Código
Conceito

Mecanismos

ID:(15211, 0)



Fase gasosa, vapor de água

Conceito

>Top


A fase gasosa, que no nosso caso corresponde ao vapor de água, é aquela em que os átomos podem se deslocar relativamente livremente.

Nesta fase, existe apenas uma interação mínima que pode afetar o comportamento dos átomos sem confiná-los significativamente.

ID:(15142, 0)



Fase líquida, água

Conceito

>Top


A fase líquida, que no nosso caso corresponde à água, é aquela em que os átomos podem mover-se relativamente livremente, mantendo a sua unidade e adaptando-se à forma que os contém.

Nesta fase, não se observa nenhuma estrutura específica

ID:(15140, 0)



Fase sólida, gelo

Conceito

>Top


A fase sólida, que no nosso caso corresponde ao gelo, é aquela em que os átomos não podem se deslocar relativamente, podendo apenas oscilar em torno de seu ponto de equilíbrio.

Nesta fase, pode-se observar uma estrutura que costuma ser cristalina e, portanto, regular.

ID:(15141, 0)



Diagrama de fase da água

Conceito

>Top


Um dos diagramas de fase mais relevantes para o nosso planeta é o da água. Este diagrama apresenta as três fases clássicas: sólida, líquida e gasosa, além de várias fases com diferentes estruturas cristalinas do gelo.



A diferença significativa em relação a outros materiais é que, dentro de uma faixa de pressão que varia de 611 Pa a 209,9 MPa, o estado sólido ocupa um volume maior do que o estado líquido. Essa característica é refletida no diagrama de fase como uma inclinação negativa ao longo da linha de separação entre o estado sólido (gelo hexagonal) e o estado líquido (água).

Esse fenômeno pode ser explicado pela equação de Clausius-Clapeyron:



Neste caso, mostra uma variação negativa no volume:

$\Delta v=v_{água}-v_{gelo}= 18,015,ml/mol-19,645,ml/mol=-1,63,ml/mol<0$

Essa propriedade leva a situações em que, devido à falta de espaço para expansão, a água não congela, preservando a vida contida nela. Por outro lado, a pressão gerada pelo fato de o gelo ocupar mais volume é um dos principais mecanismos de erosão na Terra.

ID:(836, 0)



Medição de calor por evaporação

Conceito

>Top


A medição do calor de vaporização é realizada aquecendo uma amostra, o que a faz evaporar, enquanto simultaneamente se mede o calor entregue à amostra. Em seguida, o vapor é resfriado e condensado, e a massa que originalmente evaporou é medida.



Dessa forma, podemos estimar a energia necessária para vaporizar uma massa específica, o que corresponde a calor latente ($L$) medido em joules por quilograma (J/kg) ou joules por mol (J/mol).

ID:(1662, 0)



Vapor de água

Conceito

>Top


A fase gasosa da água corresponde ao que é conhecido como vapor de água. Ela é criada quando as moléculas de água adquirem energia cinética suficiente para escapar da fase líquida e começam a se mover pelo espaço acima do líquido. Periodicamente, as moléculas em estado gasoso colidem novamente com a superfície líquida e são capturadas, retornando ao estado líquido.

À medida que o número de moléculas em estado gasoso aumenta, também aumenta o número de moléculas que retornam ao estado líquido. Esse processo continua até que um equilíbrio seja alcançado entre as moléculas que deixam o líquido e as que são reabsorvidas. Nessa situação, diz-se que o espaço acima do líquido está saturado.

ID:(1010, 0)



Modelo

Conceito

>Top



Variáveis

Símbolo
Texto
Variáveis
Unidades

Parâmetros

Símbolo
Texto
Variáveis
Unidades


Parâmetro selecionado

Símbolo
Variáveis
Valor
Unidades
Valeur MKS
Unidades MKS

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Equação

#
Equação

$ dG =- S dT + V dp $

dG =- S * dT + V * dp


$ dH = T dS + V dp $

dH = T * dS + V * dp


$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ L }{ \Delta V T }$

dp / dT = L /( DV * T )


$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ l_m }{ \Delta v_m T }$

dp / dT = l_m /( Dv_m * T )


$ \delta Q = T dS $

dQ = T * dS


$ dU = \delta Q - \delta W $

dU = dQ - dW


$ dU = T dS - p dV $

dU = T * dS - p * dV


$ \Delta V =\displaystyle\frac{ n R T }{ p_v }$

DV = n * R * T / p_v


$ \delta W = p dV $

dW = p * dV


$ H = U + p V $

H = U + p * V


$ l_m \equiv\displaystyle\frac{ L }{ M_m }$

l_m = L / M_m


$ p = c_m R T $

p = c_m * R * T


$ p_s = p_{ref} e^{- l_m / R T }$

p_s = p_ref *exp(- l_m / R * T )


$ RH =\displaystyle\frac{ c_v }{ c_s }$

RH = c_v / c_s


$ RH =\displaystyle\frac{ p_v }{ p_s }$

RH = p_v / p_s

ID:(15231, 0)



Primeira Lei da Termodinâmica

Equação

>Top, >Modelo


A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia se conserva, ou seja, que o diferencial de energia interna ($dU$) é sempre igual a o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) fornecido ao sistema (positivo) menos o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) realizado pelo sistema (negativo).

Portanto, temos:

$ dU = \delta Q - \delta W $

$\delta W$
Diferencial de trabalho impreciso
$J$
$\delta Q$
Variação de calor
$J$

Enquanto o diferencial exato não depende de como a variação é executada, o diferencial inexato depende. Quando nos referimos a um diferencial sem especificar que é inexato, assume-se que ele é exato.

ID:(9632, 0)



Trabalhe dependendo do volume

Equação

>Top, >Modelo


Analogamente à definição do trabalho $dW$ na mecânica:

$ \delta W = F dx $



que é definido em termos da força $F$ e do deslocamento $dx$, na termodinâmica, trabalhamos com a expressão do trabalho em função da pressão $p$ e da variação de volume $dV$:

$ \delta W = p dV $

ID:(9634, 0)



Segunda lei da termodinâmica

Equação

>Top, >Modelo


A segunda lei da termodinâmica afirma que não é possível converter completamente a energia o diferencial de energia interna ($dU$) em trabalho útil o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$). A diferença entre essas quantidades está relacionada à energia não utilizada o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), que corresponde ao calor gerado ou absorvido no processo la temperatura absoluta ($T$).

No caso de o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$), existe uma relação entre a variável intensiva la pressão ($p$) e a variável extensiva o volume ($V$), expressa da seguinte forma:

$ \delta W = p dV $



Uma variável intensiva é caracterizada por definir o estado do sistema e não depender do seu tamanho. Nesse sentido, la pressão ($p$) é uma variável intensiva, pois descreve o estado de um sistema independentemente do seu tamanho. Por outro lado, uma variável extensiva, como o volume ($V$), aumenta com o tamanho do sistema.

No caso de o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), é necessária uma variável extensiva adicional, denominada la entropia ($S$), para complementar a variável intensiva la temperatura absoluta ($T$) e definir a relação da seguinte forma:

$ \delta Q = T dS $

$T$
Temperatura absoluta
$K$
$\delta Q$
Variação de calor
$J$
$dS$
Variação de entropia
$J/K$



Essa nova variável, que chamaremos de la entropia ($S$), é apresentada aqui em sua forma diferencial (la variação de entropia ($dS$)) e modela o efeito de que nem toda a energia o diferencial de energia interna ($dU$) pode ser totalmente convertida em trabalho útil o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$).

ID:(9639, 0)



Energia Interna: Razão Diferencial

Equação

>Top, >Modelo


Como o diferencial de energia interna ($dU$) depende de o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), la pressão ($p$) e la variação de volume ($dV$) de acordo com a equação:

$ dU = \delta Q - p dV $



podemos substituir o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) pela expressão da segunda lei da termodinâmica em termos de la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$), resultando na expressão para o diferencial de energia interna ($dU$):

$ dU = T dS - p dV $

$p$
Pressão
$Pa$
$T$
Temperatura absoluta
$K$
$dS$
Variação de entropia
$J/K$
$dV$
Variação de volume
$m^3$

Uma vez que o diferencial de energia interna ($dU$) depende de o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), la pressão ($p$), e la variação de volume ($dV$) de acordo com a equação:

$ dU = \delta Q - p dV $



e a expressão da segunda lei da termodinâmica com la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$) como:

$ \delta Q = T dS $



podemos concluir que:

$ dU = T dS - p dV $

ID:(3471, 0)



Entalpia $H(S,p)$

Equação

>Top, >Modelo


Se precisarmos levar em consideração a energia necessária para formar o sistema, além da energia interna, devemos considerar la entalpia ($H$).

la entalpia ($H$) [1] é definido como a soma de la energia interna ($U$) e a energia de formação. Esta última corresponde ao trabalho realizado na formação, que é igual a $pV$ com la pressão ($p$) e o volume ($V$).

Portanto, temos:

$ H = U + p V $

$U$
Energia interna
$J$
$H$
Entalpia
$J$
$p$
Pressão
$Pa$
$V$
Volume
$m^3$



la entalpia ($H$) é uma função de la entropia ($S$) e la pressão ($p$).

Um artigo que pode ser considerado como o ponto de partida do conceito, embora não inclua a definição do nome, é:

[1] "Memoir on the Motive Power of Heat, Especially as Regards Steam, and on the Mechanical Equivalent of Heat" (Memória sobre o poder motriz do calor, especialmente no que se refere ao vapor, e sobre o equivalente mecânico do calor), escrito por Benoît Paul Émile Clapeyron (1834).

ID:(3536, 0)



Relação de entalpia diferencial

Equação

>Top, >Modelo


Uma vez que la entalpia ($H$) é uma função de la energia interna ($U$), la pressão ($p$) e o volume ($V$) de acordo com a equação:

$ H = U + p V $



e esta equação depende apenas de la entropia ($S$) e la pressão ($p$), podemos mostrar que sua derivada parcial em relação a o diferencial de entalpia ($dH$) é igual a:

$ dH = T dS + V dp $

$dH$
Diferencial de entalpia
$J$
$T$
Temperatura absoluta
$K$
$dS$
Variação de entropia
$J/K$
$dp$
Variação de pressão
$Pa$
$V$
Volume
$m^3$

Ao diferenciar a função da entalpia:

$ H = U + p V $



obtemos:

$dH = dU + Vdp + pdV$



Com o diferencial da energia interna:

$ dU = T dS - p dV $



podemos concluir:

$ dH = T dS + V dp $



onde também são considerados la variação de entropia ($dS$), la variação de pressão ($dp$) e la temperatura absoluta ($T$).

ID:(3473, 0)



Energia livre de Gibbs como diferencial

Equação

>Top, >Modelo


Como la energia livre de Gibbs ($G$) [1,2] depende de la entalpia ($H$), la entropia ($S$) e la temperatura absoluta ($T$):

$ G = H - T S $



A dependência de la energia livre de Gibbs ($G$) com relação a la pressão ($p$) é obtida, e a partir de la temperatura absoluta ($T$), obtemos o diferencial:

$ dG =- S dT + V dp $

$S$
Entropia
$J/K$
$dp$
Variação de pressão
$Pa$
$dT$
Variação de temperatura
$K$
$V$
Volume
$m^3$

La energia livre de Gibbs ($G$) em função de la entalpia ($H$), la entropia ($S$) e la temperatura absoluta ($T$) é expresso da seguinte forma:

$ G = H - T S $



O valor de o diferencial de energia livre de Gibbs ($dG$) é determinado usando o diferencial de entalpia ($dH$), la variação de temperatura ($dT$) e la variação de entropia ($dS$) através da equação:

$dG=dH-SdT-TdS$



Uma vez que o diferencial de entalpia ($dH$) está relacionado com o volume ($V$) e la variação de pressão ($dp$) da seguinte forma:

$ dH = T dS + V dp $



Segue-se que o diferencial de entalpia ($dH$), la variação de entropia ($dS$) e la variação de pressão ($dp$) estão interligados da seguinte maneira:

$ dG =- S dT + V dp $

[1] "On the Equilibrium of Heterogeneous Substances" (Sobre o Equilíbrio de Substâncias Heterogêneas), J. Willard Gibbs, Transactions of the Connecticut Academy of Arts and Sciences. 3: 108-248. (Outubro de 1875 Maio de 1876)

[2] "On the Equilibrium of Heterogeneous Substances" (Sobre o Equilíbrio de Substâncias Heterogêneas), J. Willard Gibbs, Transactions of the Connecticut Academy of Arts and Sciences. 3: 343-524. (Maio de 1877 Julho de 1878)

ID:(3541, 0)



Lei de Clausius Clapeyron

Equação

>Top, >Modelo


O diferencial de energia livre de Gibbs ($dG$) pode ser calculado usando la variação de pressão ($dp$) e la variação de temperatura ($dT$) em conjunto com la entropia ($S$) e o volume ($V$):

$ dG =- S dT + V dp $



Esta equação permanece constante ao longo das linhas que separam as fases durante uma mudança de fase. Isso nos permite demonstrar a Lei de Clausius-Clapeyron com a ajuda de o calor latente ($L$), la temperatura absoluta ($T$) e la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$) [1,2,3]:

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ L }{ \Delta V T }$

$L$
Calor latente
$J/kg$
$T$
Temperatura absoluta
$K$
$dp$
Variação de pressão
$Pa$
$dT$
Variação de temperatura
$K$
$\Delta V$
Variação de volume na mudança de fase
$m^3$

Se o diferencial de energia livre de Gibbs ($dG$) é constante, significa que, para la variação de pressão ($dp$) e la variação de temperatura ($dT$), os valores de la entropia ($S$) e o volume ($V$) na fase 1

$dG = -S_1dT+V_1dp$



e la entropia ($S$) e o volume ($V$) na fase 2

$dG = -S_2dT+V_2dp$



resultam em

$\displaystyle\frac{dp}{dT}=\displaystyle\frac{S_2-S_1}{V_2-V_1}$



A mudança em la entropia ($S$) entre ambas as fases corresponde a o calor latente ($L$) dividido por la temperatura absoluta ($T$):

$S_2 - S_1 =\displaystyle\frac{ L }{ T }$



Assim, com a definição de la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$)

$\Delta V \equiv V_2 - V_1$



obtemos

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ L }{ \Delta V T }$

[1] "Über die Art der Bewegung, welche wir Wärme nennen." (Sobre a Natureza do Movimento Chamado Calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 155(6), 368-397. (1850)

[2] "Ueber eine veränderte Form des zweiten Hauptsatzes der mechanischen Wärmetheorie" (Sobre uma Forma Modificada da Segunda Lei da Teoria Mecânica do Calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik, 176(3), 353-400. (1857)

[3] "Mémoire sur la puissance motrice de la chaleur." (Memória sobre o Poder Motriz do Calor), Benoît Paul Émile Clapeyron, Journal de l'École Royale Polytechnique, 14, 153-190. (1834)

ID:(12824, 0)



Lei molar de Clausius Clapeyron

Equação

>Top, >Modelo


A equação de Clausius-Clapeyron [1,2,3], que depende de la variação de pressão ($dp$), la variação de temperatura ($dT$), o calor latente ($L$), la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$) e la temperatura absoluta ($T$), é expressa da seguinte forma:



Esta equação pode ser reescrita em termos de o calor latente molar ($l_m$) e o variação do volume molar durante a mudança de fase ($\Delta v_m$) da seguinte maneira:

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ l_m }{ \Delta v_m T }$

$l_m$
Calor latente molar
$J/kg$
$p$
Pressão
$Pa$
$T$
Temperatura absoluta
$K$
$\Delta v_m$
Variação do volume molar durante a mudança de fase
$m^3/mol$

Com a lei de Clausius-Clapeyron, que depende de la variação de pressão ($dp$), la variação de temperatura ($dT$), o calor latente ($L$), la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$) e la temperatura absoluta ($T$), expressa como:

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ L }{ \Delta V T }$



e a definição de o calor latente molar ($l_m$), onde o calor latente ($L$) está relacionado a la massa molar ($M_m$) da seguinte forma:

$ l_m \equiv\displaystyle\frac{ L }{ M_m }$



e o variação do volume molar durante a mudança de fase ($\Delta v_m$), onde la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$) está relacionado a la massa molar ($M_m$) da seguinte forma:

$\Delta v_m =\displaystyle\frac{ \Delta V }{ M_m }$



obtemos:

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ l_m }{ \Delta v_m T }$

[1] "Über die Art der Bewegung, welche wir Wärme nennen." (Sobre a Natureza do Movimento que Chamamos de Calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 155(6), 368-397. (1850)

[2] "Über eine veränderte Form des zweiten Hauptsatzes der mechanischen Wärmetheorie" (Sobre uma Forma Modificada do Segundo Teorema Fundamental na Teoria Mecânica do Calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik, 176(3), 353-400. (1857)

[3] "Mémoire sur la puissance motrice de la chaleur." (Memória sobre o Poder Motriz do Calor), Benoît Paul Émile Clapeyron, Journal de l'École Royale Polytechnique, 14, 153-190. (1834)

ID:(12822, 0)



Quantidade de vapor de água

Equação

>Top, >Modelo


Quando ocorre uma mudança de fase de um líquido para um gás, a alteração no volume pode ser expressa como:

$\Delta V = V_{\text{gás}} - V_{\text{líquido}}$



Dado que o volume do gás é muito maior do que o do líquido ( ($$)), podemos aproximá-lo como:

$\Delta V \approx V_{\text{gás}}$



Como o vapor de água apresenta um comportamento semelhante ao de um gás ideal, podemos afirmar que com os valores la constante de gás universal ($R$), o número de moles ($n$), la temperatura absoluta ($T$) e la pressão de vapor de água insaturada ($p_v$):

$ \Delta V =\displaystyle\frac{ n R T }{ p_v }$

$R$
Constante de gás universal
8.4135
$J/mol K$
$p_v$
Pressão de vapor de água insaturada
$Pa$
$T$
Temperatura absoluta
$K$
$\Delta V$
Volume de vapor de água
$m^3$

ID:(3185, 0)



Quantidade de vapor de água

Equação

>Top, >Modelo


Usando a equação de Clausius-Clapeyron para o gradiente de la pressão ($p$) em relação a la temperatura absoluta ($T$), que depende de o calor latente molar ($l_m$) e o variação do volume molar durante a mudança de fase ($\Delta v_m$):

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ l_m }{ \Delta v_m T }$



e a lei dos gases ideais, podemos calcular a la pressão de vapor de água saturada ($p_s$) em relação a la pressão de referência ($p_{ref}$) e la constante de gás universal ($R$):

$ p_s = p_{ref} e^{- l_m / R T }$

$l_m$
Calor latente molar
$J/kg$
$R$
Constante de gás universal
8.4135
$J/mol K$
$p_{ref}$
Pressão de referência
3.65e+10
$Pa$
$p_s$
Pressão de vapor de água saturada
$Pa$
$T$
Temperatura absoluta
$K$

Usando a equação de Clausius-Clapeyron para o gradiente de la pressão ($p$) em relação a la temperatura absoluta ($T$), que depende de o calor latente ($L$) e la variação de volume na mudança de fase ($\Delta V$):

$\displaystyle\frac{ dp }{ dT }=\displaystyle\frac{ L }{ \Delta V T }$



No caso da mudança de fase de líquido para gás, podemos assumir que a mudança de volume é aproximadamente igual ao volume do vapor. Portanto, podemos empregar a equação dos gases ideais com o número de moles ($n$), o volume ($V$), la constante de gás universal ($R$) e la pressão de vapor de água insaturada ($p_v$):

$ \Delta V =\displaystyle\frac{ n R T }{ p_v }$



Uma vez que a equação de Clausius-Clapeyron pode ser escrita como:

$\displaystyle\frac{dp}{dT}=\displaystyle\frac{L}{n}\displaystyle\frac{p}{R T^2}$



Onde o calor latente molar ($l_m$) ($l_m = L/n$) corresponde à mudança de entalpia durante a mudança de fase h (a energia necessária para formar água), nós finalmente obtemos:

$\displaystyle\frac{dp}{dT}=l_m\displaystyle\frac{p}{RT^2}$



Se integramos esta equação entre la pressão de vapor de água saturada ($p_s$) e a pressão no ponto p_0 à temperatura T_0, obtemos:

$p_s=p_0e^{l_m/RT_0}e^{-l_m/RT}$



Se avaliarmos esta expressão com os dados no ponto crítico:

$p_{ref}=p_0e^{l_m/RT_0}$



Nós finalmente temos:

$ p_s = p_{ref} e^{- l_m / R T }$



A La pressão de referência ($p_{ref}$) pode ser calculada utilizando dados tanto do ponto triplo quanto do ponto crítico. No primeiro caso, a temperatura é de 0,01°C = 273,16K, e a pressão é de 611,73 Pa. Se o calor latente molar for de 40,65 kJ/mol (para a água), então la pressão de referência ($p_{ref}$) tem um valor de 3,63E+10 Pa.

ID:(3182, 0)



Umidade relativa, concentração

Equação

>Top, >Modelo


La relation entre la concentração de moléculas de vapor de água ($c_v$) et concentração de vapor de água saturado ($c_s$) est appelée la umidade relativa ($RH$). En d'autres termes, lorsque l'humidité relative atteint 100 %, la concentration existante est égale à la concentration saturée.

$ RH =\displaystyle\frac{ c_v }{ c_s }$

$c_v$
Concentração de moléculas de vapor de água
$mol/m^3$
$c_s$
Concentração de vapor de água saturado
$mol/m^3$
$RH$
Umidade relativa
$-$

ID:(3175, 0)



Pressão em função da concentração molar

Equação

>Top, >Modelo


Quando la pressão ($p$) se comporta como um gás ideal, cumprindo com o volume ($V$), o número de moles ($n$), la temperatura absoluta ($T$) e la constante de gás universal ($R$), a equação dos gases ideais:

$ p V = n R T $



pode ser reescrita em termos de la concentração molar ($c_m$) como:

$ p = c_m R T $

$c_m$
Concentração molar
$mol/m^3$
$R$
Constante de gás universal
8.4135
$J/mol K$
$p$
Pressão
$Pa$
$T$
Temperatura absoluta
$K$

Quando la pressão ($p$) se comporta como um gás ideal, cumprindo com o volume ($V$), o número de moles ($n$), la temperatura absoluta ($T$) e la constante de gás universal ($R$), a equação dos gases ideais:

$ p V = n R T $



e a definição de la concentração molar ($c_m$):

$ c_m \equiv\displaystyle\frac{ n }{ V }$



levam à seguinte relação:

$ p = c_m R T $

ID:(4479, 0)



Umidade relativa, concentração

Equação

>Top, >Modelo


A relação entre la concentração de moléculas de vapor de água ($c_v$) e concentração de vapor de água saturado ($c_s$) é chamada de la umidade relativa ($RH$):

$ RH =\displaystyle\frac{ c_v }{ c_s }$



e pode ser expressa em termos de la pressão de vapor de água insaturada ($p_v$) e la pressão de vapor de água saturada ($p_s$) da seguinte forma:

$ RH =\displaystyle\frac{ p_v }{ p_s }$

$p_v$
Pressão de vapor de água insaturada
$Pa$
$p_s$
Pressão de vapor de água saturada
$Pa$
$RH$
Umidade relativa
$-$

A relação entre la umidade relativa ($RH$) com la concentração de moléculas de vapor de água ($c_v$) e concentração de vapor de água saturado ($c_s$) é expressa como:

$ RH =\displaystyle\frac{ c_v }{ c_s }$



e relacionando la pressão ($p$) com la concentração molar ($c_m$), la temperatura absoluta ($T$) e la constante de gás universal ($R$), obtemos:

$ p = c_m R T $



Isso se aplica à pressão de vapor de água, onde:

$p_v = c_v R T$



e à pressão de vapor saturada de água:

$p_s = c_s R T$



resultando na seguinte equação:

$ RH =\displaystyle\frac{ p_v }{ p_s }$

ID:(4478, 0)