Utilizador:


Sustentação

Storyboard

O fluxo ao redor de uma asa leva à formação de vórtices que, dependendo da forma e do ângulo da asa em relação ao fluxo, pode gerar vórtices em uma seção dela. Se considerarmos elementos de volume em torno da asa e assumirmos que podemos localmente assumir a conservação de energia, diferentes velocidades resultarão em diferentes pressões (Bernoulli) na superfície.

A soma de todas as pressões na superfície na direção vertical, tanto sobre a asa (força para baixo) como sob a asa (força para cima), leva a uma força total que chamamos de sustentação. Se esta força resultar positiva, podemos superar a gravidade e fazer com que o objeto (avião/ave) se eleve.

>Modelo

ID:(463, 0)



Sustentação

Storyboard

O fluxo ao redor de uma asa leva à formação de vórtices que, dependendo da forma e do ângulo da asa em relação ao fluxo, pode gerar vórtices em uma seção dela. Se considerarmos elementos de volume em torno da asa e assumirmos que podemos localmente assumir a conservação de energia, diferentes velocidades resultarão em diferentes pressões (Bernoulli) na superfície. A soma de todas as pressões na superfície na direção vertical, tanto sobre a asa (força para baixo) como sob a asa (força para cima), leva a uma força total que chamamos de sustentação. Se esta força resultar positiva, podemos superar a gravidade e fazer com que o objeto (avião/ave) se eleve.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$\alpha_s$
alpha_s
Ângulo necessário para elevação
rad
$\Gamma$
Gamma
Circulação aerodinâmica
m^2/s
$C_L$
C_L
Coeficiente de elevação
-
$C_L$
C_L
Coeficiente de elevação
-
$l_b$
l_b
Comprimento inferior da asa
m
$l_t$
l_t
Comprimento superior da asa
m
$c$
c
Constante de proporcionalidade do coeficiente de sustentação
1/rad
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$\Delta p$
Dp
Diferença de pressão em um objeto
Pa
$l$
l
Distância ao longo da asa
m
$L$
L
Envergadura das asas
m
$c_b$
c_b
Fator de velocidade inferior da asa
-
$c_t$
c_t
Fator de velocidade máxima da asa
-
$F_L$
F_L
Força de elevação
N
$m$
m
Massa corporal
kg
$p_b$
p_b
Pressão na parte inferior da asa
Pa
$p_t$
p_t
Pressão no topo da asa
Pa
$S_w$
S_w
Superfície que gera sustentação
m^2
$v$
v
Velocidade em relação ao meio
m/s
$v_b$
v_b
Velocidade na parte inferior
m/s
$v_t$
v_t
Velocidade no topo
m/s

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

La força de elevação ($F_L$), juntamente com la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$), o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$), la comprimento inferior da asa ($l_b$) e la velocidade em relação ao meio ($v$), encontra-se em

equation=15156

Se considerarmos la superfície que gera sustentação ($S_w$), definido por la envergadura das asas ($L$), la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$),

equation=15154

e para o coeficiente de elevação ($C_L$), definido como

equation=15155

obtemos

equation

La força de elevação ($F_L$) junto com la densidade ($\rho$), la superfície que gera sustentação ($S_w$), o coeficiente de elevação ($C_L$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) representado por

equation=4417

o qual, juntamente com la massa corporal ($m$) e la aceleração gravitacional ($g$), deve ser igual a:

equation=14515

ou seja:

$\displaystyle\frac{1}{2}\rho S_wC_Lv^2=mg$



o que resulta em:

equation

La força de elevação ($F_L$) depende de la superfície que gera sustentação ($S_w$) e la diferença de pressão em um objeto ($\Delta p$) conforme

equation=4416

na express o para la força de elevação ($F_L$) com la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$), o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$), la comprimento inferior da asa ($l_b$) e la velocidade em relação ao meio ($v$)

equation=15156

cont m o fator la envergadura das asas ($L$) que est associado a la superfície que gera sustentação ($S_w$). No entanto, ambos podem ser associados se considerarmos a largura da asa como a m dia de la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$). Isso nos leva a obter

equation

La força de elevação ($F_L$) junto com la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$), o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$), la comprimento inferior da asa ($l_b$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) encontrado em

equation=15156

Se considerarmos la superfície que gera sustentação ($S_w$) dado por la envergadura das asas ($L$), la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$)

equation=15154

podemos reescrever a equa o para la força de elevação ($F_L$) como

$F_L =\displaystyle\frac{1}{2} \rho S_w \displaystyle\frac{4(c_bl_b-c_tl_t)}{l_b+l_t} v^2$



o que nos permite introduzir o coeficiente de sustenta o:

equation

La força de elevação ($F_L$) est relacionado com la circulação aerodinâmica ($\Gamma$), la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:

equation=1166

Uma vez que la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) est relacionado com o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$) da seguinte forma:

equation=1167

Podemos concluir que:

equation

La circulação aerodinâmica ($\Gamma$) definido em fun o dos comprimentos la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$) juntamente com as velocidades la velocidade no topo ($v_t$) e la velocidade na parte inferior ($v_b$), da seguinte forma:

$\Gamma = -l_t v_t + l_b v_b$



Se la velocidade no topo ($v_t$) for proporcional a o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$) em rela o a la velocidade em relação ao meio ($v$):

equation=15152

e la velocidade na parte inferior ($v_b$) for proporcional a o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$) em rela o a la velocidade em relação ao meio ($v$):

equation=15153

podemos express -lo da seguinte forma:

$\Gamma = -l_t c_t v + l_b c_b v$



Isso nos leva seguinte equa o:

equation

Ao relacionar la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) com o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), la comprimento inferior da asa ($l_b$) e la comprimento superior da asa ($l_t$), obtemos:

equation=15193

Ao estimar la superfície que gera sustentação ($S_w$) com la envergadura das asas ($L$) usando:

equation=15154

e calcular o coeficiente de elevação ($C_L$) com:

equation=15155

O resultado :

equation


Exemplos


mechanisms

Ao observar o fluxo m dio ao redor de uma asa, pode-se notar que as linhas acima da asa s o mais longas do que as abaixo dela. Em termos simplificados, argumenta-se que devido a esse caminho mais longo, espera-se que la velocidade no topo ($v_t$) seja maior do que la velocidade na parte inferior ($v_b$), embora ambos sejam superiores a la velocidade em relação ao meio ($v$).

image

Se a lei de Bernoulli for aplic vel, a diferen a de velocidades resultaria em uma diferen a de press es atuando na asa. Em particular, se la velocidade no topo ($v_t$) for maior, seu correspondente la pressão no topo da asa ($p_t$) seria menor do que com la velocidade na parte inferior ($v_b$) e seu correspondente la pressão na parte inferior da asa ($p_b$). Isso implicaria na exist ncia de um la força de elevação ($F_L$) devido ao efeito dessa diferen a de press o.

No entanto, como observado em dire o ao final do perfil da asa (lado direito), a turbul ncia se forma, limitando a aplicabilidade do princ pio de Bernoulli. Especificamente, deve-se considerar que em uma certa parte do per metro da asa, a aplicabilidade pode ser limitada, e n o haver contribui o para a sustenta o.

Para definir a circula o, primeiro devemos estabelecer o caminho que ser seguido ao redor do objeto/asa no sentido contr rio ao dos ponteiros do rel gio, conforme indicado na seguinte imagem:

imagem

A circula o definida como o produto do per metro ao redor do objeto pela proje o da velocidade na superf cie. Como essa proje o de velocidade pode variar ao longo do per metro, devemos som -la atrav s de elementos infinitesimais do per metro, onde a proje o da velocidade calculada usando o produto escalar entre ela e o elemento de per metro. Graficamente, isso representado da seguinte forma:

imagem

Matematicamente, isso expresso atrav s da integral de linha fechada do produto escalar mencionado anteriormente:

equation=15194

Uma vez que a soma realizada no sentido contr rio ao da rota o do rel gio, na parte superior, a dire o na qual os elementos do per metro apontam oposta dire o da velocidade. Na parte inferior, ambos apontam na mesma dire o, levando a que a parte superior cancele parcialmente a parte inferior.

A associa o de la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) com o fluxo ao redor do objeto estabelecida por meio do teorema de Kutta-Joukowski, permitindo o c lculo de la força de elevação ($F_L$) utilizando la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:

equation=1166

Simplificando a modelagem do fluxo ao redor do objeto, torna-se poss vel estimar a circula o utilizando la superfície que gera sustentação ($S_w$) e o coeficiente de elevação ($C_L$) com a seguinte equa o:

equation=15195

Consequentemente, la força de elevação ($F_L$) pode ser aproximado com a seguinte equa o:

equation=4417

Nesse contexto, o coeficiente de elevação ($C_L$) encapsula os efeitos aerodin micos do objeto.

[1] " ber die Aufgabe der Fl geltheorie und ein neues Verfahren zur Herleitung derselben." (Sobre a tarefa da teoria de asas e um novo m todo para sua deriva o), Martin Wilhelm Kutta, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1902)

[2] " ber die Erhaltung des Luftkreises um ein Profil." (Sobre a conserva o do c rculo de ar ao redor de um perfil), Nikolai Zhukovsky, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1904)

O coeficiente de sustenta o uma fun o do ngulo de ataque e geralmente segue a tend ncia indicada na figura a seguir:

image

No caso ilustrado, a inclina o de aproximadamente 1,5 para cada 15 graus, ou seja, 0,1 1/gra ou 5,73 1/rad.

A diferen a de press o entre a parte inferior e superior da asa gera a for a de sustenta o, indicada por uma seta perpendicular superf cie da asa. Essa for a se op e for a gravitacional que atua para baixo:

image

As aves ou aeronaves conseguem voar quando a for a de sustenta o supera a for a gravitacional.

A diferen a de press o entre a parte inferior e superior da asa gera a for a de sustenta o, indicada por uma seta perpendicular superf cie da asa. Essa for a se op e for a gravitacional que atua para baixo:

image

As aves ou aeronaves conseguem voar quando a for a de sustenta o supera a for a gravitacional.


model

Quando um objeto est imerso em um fluxo com uma densidade de energia constante, ele divide o fluxo em um superior com la velocidade no topo ($v_t$) e um inferior com la velocidade na parte inferior ($v_b$). A velocidade est relacionada com a press o gerada, ent o tamb m existe la pressão no topo da asa ($p_t$) na parte superior e la pressão na parte inferior da asa ($p_b$) na parte inferior. Dessa forma, gerado la diferença de pressão em um objeto ($\Delta p$)

kyon

que por sua vez produz uma força de elevação ($F_L$) para contrabalan ar a for a gravitacional gerada por la massa corporal ($m$) com la aceleração gravitacional ($g$).

Se for criada uma diferen a de press o $\Delta p$ entre a parte inferior e superior de uma asa com rea $S_w$, a for a resultante ser chamada de for a de sustenta o e calculada da seguinte forma:

kyon

Essa for a de sustenta o gerada como resultado da diferen a de press o e respons vel por sustentar o voo de uma aeronave.

Com o fluxo ao redor do objeto conhecido em sua forma vetorial ao longo de toda a superf cie, poss vel calcular la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) por meio de integra o ao longo de um caminho fechado, conforme mostrado abaixo:

kyon

Esta formula o pressup e que o corpo infinitamente extenso na dire o perpendicular ao campo de fluxo.

No caso do fluxo que passa sobre o objeto/asa, necess rio identificar o ponto de partida e o ponto final para definir o comprimento do caminho la comprimento superior da asa ($l_t$):

image

Se assumirmos que la velocidade no topo ($v_t$) constante, podemos inferir a exist ncia de um fator de velocidade máxima da asa ($c_t$) de tal forma que, junto com la velocidade em relação ao meio ($v$), tenhamos:

kyon

No caso do fluxo que passa por baixo do objeto/asa, necess rio identificar o ponto de partida e o ponto final para definir o comprimento do caminho la comprimento inferior da asa ($l_b$):

image

Se assumirmos que la velocidade na parte inferior ($v_b$) constante, podemos inferir a exist ncia de um fator de velocidade inferior da asa ($c_b$) de tal forma que, junto com la velocidade em relação ao meio ($v$), tenhamos:

kyon

Para obter uma estimativa simplificada da circula o, podemos assumir que a velocidade constante na parte superior do per metro la velocidade no topo ($v_t$) e tamb m na parte inferior la velocidade na parte inferior ($v_b$). Se essas velocidades forem proporcionais a la velocidade em relação ao meio ($v$) com o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$) e o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), e as comprimentos forem la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$), ent o la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) calculado da seguinte maneira:

kyon

A partir dos trabalhos de Kutta [1] e Joukowski [2], foi desenvolvido um teorema que mostra a associa o entre la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) e la força de elevação ($F_L$) atrav s de la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:

kyon

[1] " ber die Aufgabe der Fl geltheorie und ein neues Verfahren zur Herleitung derselben." (Sobre a tarefa da teoria de asas e um novo m todo para sua deriva o), Martin Wilhelm Kutta, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1902)

[2] " ber die Erhaltung des Luftkreises um ein Profil." (Sobre a conserva o do c rculo de ar ao redor de um perfil), Nikolai Zhukovsky, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1904)

La força de elevação ($F_L$) est relacionado com la circulação aerodinâmica ($\Gamma$), la envergadura das asas ($L$) com la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:

equation=1166

Portanto, com a estimativa de la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) em termos de o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$), temos o seguinte:

kyon

La superfície que gera sustentação ($S_w$) igual a la envergadura das asas ($L$) dividido por o largura da asa ($w$), e este ltimo pode ser estimado como a m dia de la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$), resultando em:

kyon

La circulação aerodinâmica ($\Gamma$) finalmente resumido em um c lculo que envolve la superfície que gera sustentação ($S_w$), la envergadura das asas ($L$), o coeficiente de elevação ($C_L$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) atrav s da equa o:

kyon

Para gerar uma press o maior abaixo do que acima da asa e gerar sustenta o, utiliza-se o princ pio de Bernoulli, corrigindo a falta de conserva o da densidade de energia com um coeficiente de elevação ($C_L$). A press o sobre a asa, la força de elevação ($F_L$), pode ser estimada usando la densidade ($\rho$), la superfície que gera sustentação ($S_w$), o coeficiente de elevação ($C_L$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) atrav s da seguinte f rmula:

kyon

Para que uma nave ou uma ave possam permanecer em voo, la força gravitacional ($F_g$) deve contrariar a for a da gravidade, que definida por la massa corporal ($m$) e la aceleração gravitacional ($g$). Em outras palavras, deve ser:

kyon

Esta uma situa o simplificada que n o leva em considera o que a for a de resist ncia tamb m pode gerar uma for a de sustenta o.

A partir de medi es, conclui-se que o coeficiente de sustenta o $C_L$ proporcional ao ngulo de ataque $\alpha$:

kyon

Ap s um certo ngulo, a curva diminui at chegar a zero. Isso ocorre porque acima desse ngulo cr tico, os redemoinhos cobrem completamente a superf cie superior da asa, levando perda de sustenta o. Esse fen meno conhecido como \"stall\" (estol em portugu s).

A condi o para atingir o voo cumprida quando la força de elevação ($F_L$) igual ao peso da aeronave ou ave, calculado a partir de la massa corporal ($m$) e la aceleração gravitacional ($g$). Isso alcan ado com valores suficientes de ERROR:6110,0, la superfície que gera sustentação ($S_w$) e o coeficiente de elevação ($C_L$), sendo este ltimo coeficiente o fator ajust vel. No caso de aeronaves, os pilotos podem modificar o valor de o coeficiente de elevação ($C_L$) usando flaps, cujo valor deve satisfazer:

kyon

Os flaps s o ajustados ao variar o ngulo que a asa faz com a dire o do voo, conhecido como ngulo de ataque.

Como o coeficiente de sustenta o $C_L$ proporcional ao ngulo de ataque $\alpha$, podemos calcular o ngulo necess rio para alcan ar sustenta o suficiente para uma velocidade $v$ dada:

kyon

onde $m$ a massa, $g$ a acelera o gravitacional, $\rho$ a densidade do meio, $S_w$ a rea da asa e $c$ a constante de proporcionalidade entre o coeficiente de sustenta o e o ngulo de ataque.


>Modelo

ID:(463, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15181, 0)



Asa gerando elevação

Imagem

Ao observar o fluxo médio ao redor de uma asa, pode-se notar que as linhas acima da asa são mais longas do que as abaixo dela. Em termos simplificados, argumenta-se que devido a esse caminho mais longo, espera-se que la velocidade no topo ($v_t$) seja maior do que la velocidade na parte inferior ($v_b$), embora ambos sejam superiores a la velocidade em relação ao meio ($v$).



Se a lei de Bernoulli for aplicável, a diferença de velocidades resultaria em uma diferença de pressões atuando na asa. Em particular, se la velocidade no topo ($v_t$) for maior, seu correspondente la pressão no topo da asa ($p_t$) seria menor do que com la velocidade na parte inferior ($v_b$) e seu correspondente la pressão na parte inferior da asa ($p_b$). Isso implicaria na existência de um la força de elevação ($F_L$) devido ao efeito dessa diferença de pressão.

No entanto, como observado em direção ao final do perfil da asa (lado direito), a turbulência se forma, limitando a aplicabilidade do princípio de Bernoulli. Especificamente, deve-se considerar que em uma certa parte do perímetro da asa, a aplicabilidade pode ser limitada, e não haverá contribuição para a sustentação.

ID:(11075, 0)



Circulação em torno de um objeto

Nota

Para definir a circulação, primeiro devemos estabelecer o caminho que será seguido ao redor do objeto/asa no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, conforme indicado na seguinte imagem:



A circulação é definida como o produto do perímetro ao redor do objeto pela projeção da velocidade na superfície. Como essa projeção de velocidade pode variar ao longo do perímetro, devemos somá-la através de elementos infinitesimais do perímetro, onde a projeção da velocidade é calculada usando o produto escalar entre ela e o elemento de perímetro. Graficamente, isso é representado da seguinte forma:



Matematicamente, isso é expresso através da integral de linha fechada do produto escalar mencionado anteriormente:

Uma vez que a soma é realizada no sentido contrário ao da rotação do relógio, na parte superior, a direção na qual os elementos do perímetro apontam é oposta à direção da velocidade. Na parte inferior, ambos apontam na mesma direção, levando a que a parte superior cancele parcialmente a parte inferior.

ID:(1167, 0)



Teorema de Kutta-Joukowski

Citar

A associação de la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) com o fluxo ao redor do objeto é estabelecida por meio do teorema de Kutta-Joukowski, permitindo o cálculo de la força de elevação ($F_L$) utilizando la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:



Simplificando a modelagem do fluxo ao redor do objeto, torna-se possível estimar a circulação utilizando la superfície que gera sustentação ($S_w$) e o coeficiente de elevação ($C_L$) com a seguinte equação:



Consequentemente, la força de elevação ($F_L$) pode ser aproximado com a seguinte equação:



Nesse contexto, o coeficiente de elevação ($C_L$) encapsula os efeitos aerodinâmicos do objeto.

[1] "Über die Aufgabe der Flügeltheorie und ein neues Verfahren zur Herleitung derselben." (Sobre a tarefa da teoria de asas e um novo método para sua derivação), Martin Wilhelm Kutta, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu Göttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1902)

[2] "Über die Erhaltung des Luftkreises um ein Profil." (Sobre a conservação do círculo de ar ao redor de um perfil), Nikolai Zhukovsky, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu Göttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1904)

ID:(1168, 0)



Coeficiente de elevação

Exercício

O coeficiente de sustentação é uma função do ângulo de ataque e geralmente segue a tendência indicada na figura a seguir:

No caso ilustrado, a inclinação é de aproximadamente 1,5 para cada 15 graus, ou seja, 0,1 1/gra° ou 5,73 1/rad.

ID:(7148, 0)



Força de elevação no fluxo

Equação

A diferença de pressão entre a parte inferior e superior da asa gera a força de sustentação, indicada por uma seta perpendicular à superfície da asa. Essa força se opõe à força gravitacional que atua para baixo:

As aves ou aeronaves conseguem voar quando a força de sustentação supera a força gravitacional.

ID:(7036, 0)



A decolagem de um avião

Script

A diferença de pressão entre a parte inferior e superior da asa gera a força de sustentação, indicada por uma seta perpendicular à superfície da asa. Essa força se opõe à força gravitacional que atua para baixo:

As aves ou aeronaves conseguem voar quando a força de sustentação supera a força gravitacional.

ID:(15157, 0)



Modelo

Variable


ID:(15184, 0)