Utilizador:


Resistência

Storyboard

O fluxo em torno de uma asa leva à formação de vórtices que, dependendo da forma e do ângulo da asa em relação ao fluxo, pode originar vórtices em uma seção dela. Se considerarmos elementos de volume em torno da asa e assumirmos que a conservação de energia pode ser localmente aplicada, diferentes velocidades resultarão em diferentes pressões (Bernoulli) na superfície.

A soma de todas as pressões na superfície na direção do voo, tanto à frente da asa (força para trás) quanto atrás da asa (força para frente), resulta em uma força total que chamamos de resistência. Para impulsionar um corpo (avião/ave), é necessário que a propulsão supere essa força de resistência.

>Modelo

ID:(464, 0)



Resistência

Storyboard

O fluxo em torno de uma asa leva à formação de vórtices que, dependendo da forma e do ângulo da asa em relação ao fluxo, pode originar vórtices em uma seção dela. Se considerarmos elementos de volume em torno da asa e assumirmos que a conservação de energia pode ser localmente aplicada, diferentes velocidades resultarão em diferentes pressões (Bernoulli) na superfície. A soma de todas as pressões na superfície na direção do voo, tanto à frente da asa (força para trás) quanto atrás da asa (força para frente), resulta em uma força total que chamamos de resistência. Para impulsionar um corpo (avião/ave), é necessário que a propulsão supere essa força de resistência.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$\alpha$
alpha
Aceleração máxima
rad
$\alpha_s$
alpha_s
Ângulo necessário para elevação
rad
$\Gamma$
Gamma
Circulação aerodinâmica
m^2/s
$C_L$
C_L
Coeficiente de elevação
-
$C_W$
C_W
Coeficiente de resistência
-
$c$
c
Constante de proporcionalidade do coeficiente de sustentação
1/rad
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$L$
L
Envergadura das asas
m
$F_L$
F_L
Força de elevação
N
$F_W$
F_W
Força de resistência
N
$F_R$
F_R
Força de resistência total
N
$m$
m
Massa corporal
kg
$S_p$
S_p
Perfil total do objeto
m^2
$S_w$
S_w
Superfície que gera sustentação
m^2
$v$
v
Velocidade em relação ao meio
m/s

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

La força de elevação ($F_L$), juntamente com la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$), o fator de velocidade máxima da asa ($c_t$), o fator de velocidade inferior da asa ($c_b$), la comprimento superior da asa ($l_t$), la comprimento inferior da asa ($l_b$) e la velocidade em relação ao meio ($v$), encontra-se em

equation=15156

Se considerarmos la superfície que gera sustentação ($S_w$), definido por la envergadura das asas ($L$), la comprimento superior da asa ($l_t$) e la comprimento inferior da asa ($l_b$),

equation=15154

e para o coeficiente de elevação ($C_L$), definido como

equation=15155

obtemos

equation

De maneira semelhante forma como a equa o para la força de elevação ($F_L$) foi obtida utilizando la densidade ($\rho$), o coeficiente de elevação ($C_L$), la superfície que gera sustentação ($S_w$) e la velocidade em relação ao meio ($v$)

equation=4417

nesta analogia, o que corresponde a la superfície que gera sustentação ($S_w$) ser equivalente a o perfil total do objeto ($S_p$) e o coeficiente de elevação ($C_L$) a o coeficiente de resistência ($C_W$), resultando no c lculo de la força de resistência ($F_W$):

equation

O coeficiente de arrasto medido e, em fluxos turbulentos sobre corpos aerodin micos, geralmente se obt m valores em torno de 0.4.

Utilizando as rela es de la força de resistência total ($F_R$) com la força de elevação ($F_L$), la força de resistência ($F_W$) e o aceleração máxima ($\alpha$):

equation=9579

podemos calcular a for a de resist ncia utilizando la densidade ($\rho$), o coeficiente de resistência ($C_W$), o perfil total do objeto ($S_p$) e la velocidade em relação ao meio ($v$):

equa o=4418

e a for a de sustenta o com la superfície que gera sustentação ($S_w$) e o coeficiente de elevação ($C_L$):

equa o=4417

utilizando a rela o para o coeficiente de elevação ($C_L$) com la constante de proporcionalidade do coeficiente de sustentação ($c$):

equa o=4441

usando a rela o para o seno do pequeno ngulo de ataque $\alpha$:

equa o=9580

e o cosseno:

equa o=14473

com a condi o de equilibrar o peso do p ssaro ou aeronave para la massa corporal ($m$) e la aceleração gravitacional ($g$):

equa o=4443

obtemos:

equa o

A componente horizontal da sustenta o corresponde for a $F_L$ multiplicada pelo seno do ngulo de ataque $\alpha$:

$F_L \sin\alpha $



e a componente horizontal da resist ncia corresponde for a $F_W$ multiplicada pelo cosseno do ngulo de ataque $\alpha$:

$F_W \cos\alpha $



Portanto, a for a total de resist ncia calculada da seguinte forma:

equation

O seno pode ser calculado usando um polin mio da forma:

$\sin \alpha = \alpha - \displaystyle\frac{1}{3!}\alpha^3 + \displaystyle\frac{1}{5!}\alpha^5 \ldos$



Para valores pequenos de o aceleração máxima ($\alpha$) ($\alpha \ll 1$), os termos com pot ncias superiores s o negligenci veis, e obtemos:

equation

O cosseno pode ser calculado usando um polin mio da forma:

$\cos \alpha = 1 - \displaystyle\frac{1}{2!}\alpha^2 + \displaystyle\frac{1}{4!}\alpha^4 \ldots$



Para valores pequenos de o aceleração máxima ($\alpha$) ($\alpha \ll 1$), os termos com pot ncias mais altas s o negligenci veis, e obtemos:

equation


Exemplos


mechanisms

Ao observar o fluxo m dio ao redor de uma asa, pode-se notar que as linhas acima da asa s o mais longas do que as abaixo dela. Em termos simplificados, argumenta-se que devido a esse caminho mais longo, espera-se que la velocidade no topo ($v_t$) seja maior do que la velocidade na parte inferior ($v_b$), embora ambos sejam superiores a la velocidade em relação ao meio ($v$).

image

Se a lei de Bernoulli for aplic vel, a diferen a de velocidades resultaria em uma diferen a de press es atuando na asa. Em particular, se la velocidade no topo ($v_t$) for maior, seu correspondente la pressão no topo da asa ($p_t$) seria menor do que com la velocidade na parte inferior ($v_b$) e seu correspondente la pressão na parte inferior da asa ($p_b$). Isso implicaria na exist ncia de um la força de elevação ($F_L$) devido ao efeito dessa diferen a de press o.

No entanto, como observado em dire o ao final do perfil da asa (lado direito), a turbul ncia se forma, limitando a aplicabilidade do princ pio de Bernoulli. Especificamente, deve-se considerar que em uma certa parte do per metro da asa, a aplicabilidade pode ser limitada, e n o haver contribui o para a sustenta o.

O objeto n o apenas gera sustenta o, mas tamb m cria resist ncia ao fluxo de ar ao seu redor. Embora a aplica o direta do princ pio de Bernoulli possa n o ser vi vel, ainda podemos compreender o tipo de efeito a esperar, mesmo que seja necess rio model -lo de maneira diferente. Nesse contexto, na ponta da asa, a velocidade zero, resultando em press o m xima. Da mesma forma, na extremidade traseira do objeto, a velocidade m xima, resultando em press o m nima. Isso gera uma press o que se op e ao movimento do objeto para a frente, correspondendo resist ncia.

imagem

No entanto, importante observar que esse argumento apenas parcialmente correto. Em particular, a turbul ncia gerada na extremidade traseira da asa, o que complica o argumento de alta velocidade e desafia a aplica o do princ pio de Bernoulli.

Seguindo a abordagem de modelagem usada para o levantamento, podemos assumir que o teorema de Kutta-Joukowski, no qual la força de elevação ($F_L$) com la densidade ($\rho$), la velocidade em relação ao meio ($v$) e la circulação aerodinâmica ($\Gamma$), o seguinte:

equa o=1166

Podemos assumir que ele vetorial, o que significa que possui uma componente vertical que explica o levantamento e uma componente horizontal que modela a resist ncia.

O coeficiente de resist ncia $C_d$ frequentemente uma fun o do n mero de Reynolds $Re$. No caso de uma esfera, o coeficiente de resist ncia assume a forma:

image

Na faixa de baixos n meros de Reynolds, o coeficiente de resist ncia inversamente proporcional velocidade $1/v$, o que significa que nessa faixa a for a de arrasto proporcional velocidade (Lei de Stokes).

Na faixa de altos n meros de Reynolds, o coeficiente de resist ncia se torna constante, resultando em uma for a de arrasto proporcional ao quadrado da velocidade. No entanto, importante destacar que h uma queda brusca no coeficiente, indicando uma situa o em que a zona turbulenta diminui.

Para reduzir a resist ncia de uma bola, necess rio aumentar o n mero de Reynolds para aproveitar a diminui o do coeficiente de resist ncia. Isso pode ser alcan ado introduzindo ranhuras, como as encontradas em uma bola de golfe. Essas ranhuras atuam como pequenos separadores, mantendo a camada de ar aderida bola e prolongando o tempo em que o fluxo permanece linear, reduzindo assim a rea que gera a resist ncia.

image

Ao inclinar a asa, n o apenas gera sustenta o, mas tamb m produz uma componente de resist ncia, j que a dire o da sustenta o ortogonal superf cie da asa. Se representarmos graficamente la força de elevação ($F_L$), la força de resistência ($F_W$) e o aceleração máxima ($\alpha$), obtemos:

image


model

A partir dos trabalhos de Kutta [1] e Joukowski [2], foi desenvolvido um teorema que mostra a associa o entre la circulação aerodinâmica ($\Gamma$) e la força de elevação ($F_L$) atrav s de la envergadura das asas ($L$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) da seguinte forma:

kyon

[1] " ber die Aufgabe der Fl geltheorie und ein neues Verfahren zur Herleitung derselben." (Sobre a tarefa da teoria de asas e um novo m todo para sua deriva o), Martin Wilhelm Kutta, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1902)

[2] " ber die Erhaltung des Luftkreises um ein Profil." (Sobre a conserva o do c rculo de ar ao redor de um perfil), Nikolai Zhukovsky, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse (1904)

Para gerar uma press o maior abaixo do que acima da asa e gerar sustenta o, utiliza-se o princ pio de Bernoulli, corrigindo a falta de conserva o da densidade de energia com um coeficiente de elevação ($C_L$). A press o sobre a asa, la força de elevação ($F_L$), pode ser estimada usando la densidade ($\rho$), la superfície que gera sustentação ($S_w$), o coeficiente de elevação ($C_L$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) atrav s da seguinte f rmula:

kyon

La força de resistência ($F_W$) pode ser calculado usando la densidade ($\rho$), o coeficiente de resistência ($C_W$), o perfil total do objeto ($S_p$) e la velocidade em relação ao meio ($v$) de acordo com o seguinte f rmula:

kyon

A for a total de resist ncia composta pelas componentes horizontais da for a de resist ncia do perfil da asa $F_W$ e da for a de sustenta o $F_L$, que podem ser calculadas a partir do ngulo de ataque $\alpha$:

kyon

A partir de medi es, conclui-se que o coeficiente de sustenta o $C_L$ proporcional ao ngulo de ataque $\alpha$:

kyon

Ap s um certo ngulo, a curva diminui at chegar a zero. Isso ocorre porque acima desse ngulo cr tico, os redemoinhos cobrem completamente a superf cie superior da asa, levando perda de sustenta o. Esse fen meno conhecido como \"stall\" (estol em portugu s).

Para ngulos pequenos, a fun o seno pode ser aproximada por uma reta que passa pela origem. Se o aceleração máxima ($\alpha$) for expresso em radianos, a inclina o desta reta igual a um, e obtemos:

kyon

Para valores pequenos de o aceleração máxima ($\alpha$), a fun o cosseno pode ser aproximada por uma par bola invertida que passa pela origem. Se o ngulo for expresso em radianos e for aproximadamente zero, obtemos:

kyon

Para calcular la força de resistência total ($F_R$), assumimos ngulos pequenos e consideramos uma situa o na qual o ngulo tal que mant m la massa corporal ($m$). Usando esta aproxima o e as vari veis o coeficiente de elevação ($C_L$), o coeficiente de resistência ($C_W$), la superfície que gera sustentação ($S_w$), o perfil total do objeto ($S_p$), la aceleração gravitacional ($g$), la constante de proporcionalidade do coeficiente de sustentação ($c$), la densidade ($\rho$) e la velocidade em relação ao meio ($v$), obtemos a seguinte express o:

kyon


>Modelo

ID:(464, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15180, 0)



Asa gerando elevação

Imagem

Ao observar o fluxo médio ao redor de uma asa, pode-se notar que as linhas acima da asa são mais longas do que as abaixo dela. Em termos simplificados, argumenta-se que devido a esse caminho mais longo, espera-se que la velocidade no topo ($v_t$) seja maior do que la velocidade na parte inferior ($v_b$), embora ambos sejam superiores a la velocidade em relação ao meio ($v$).



Se a lei de Bernoulli for aplicável, a diferença de velocidades resultaria em uma diferença de pressões atuando na asa. Em particular, se la velocidade no topo ($v_t$) for maior, seu correspondente la pressão no topo da asa ($p_t$) seria menor do que com la velocidade na parte inferior ($v_b$) e seu correspondente la pressão na parte inferior da asa ($p_b$). Isso implicaria na existência de um la força de elevação ($F_L$) devido ao efeito dessa diferença de pressão.

No entanto, como observado em direção ao final do perfil da asa (lado direito), a turbulência se forma, limitando a aplicabilidade do princípio de Bernoulli. Especificamente, deve-se considerar que em uma certa parte do perímetro da asa, a aplicabilidade pode ser limitada, e não haverá contribuição para a sustentação.

ID:(11075, 0)



Asa gerando resistência

Nota

O objeto não apenas gera sustentação, mas também cria resistência ao fluxo de ar ao seu redor. Embora a aplicação direta do princípio de Bernoulli possa não ser viável, ainda podemos compreender o tipo de efeito a esperar, mesmo que seja necessário modelá-lo de maneira diferente. Nesse contexto, na ponta da asa, a velocidade é zero, resultando em pressão máxima. Da mesma forma, na extremidade traseira do objeto, a velocidade é máxima, resultando em pressão mínima. Isso gera uma pressão que se opõe ao movimento do objeto para a frente, correspondendo à resistência.



No entanto, é importante observar que esse argumento é apenas parcialmente correto. Em particular, a turbulência é gerada na extremidade traseira da asa, o que complica o argumento de alta velocidade e desafia a aplicação do princípio de Bernoulli.

Seguindo a abordagem de modelagem usada para o levantamento, podemos assumir que o teorema de Kutta-Joukowski, no qual la força de elevação ($F_L$) com la densidade ($\rho$), la velocidade em relação ao meio ($v$) e la circulação aerodinâmica ($\Gamma$), é o seguinte:

Podemos assumir que ele é vetorial, o que significa que possui uma componente vertical que explica o levantamento e uma componente horizontal que modela a resistência.

ID:(11076, 0)



Coeficiente de resistência de uma esfera

Citar

O coeficiente de resistência $C_d$ frequentemente é uma função do número de Reynolds $Re$. No caso de uma esfera, o coeficiente de resistência assume a forma:

Na faixa de baixos números de Reynolds, o coeficiente de resistência é inversamente proporcional à velocidade $1/v$, o que significa que nessa faixa a força de arrasto é proporcional à velocidade (Lei de Stokes).

Na faixa de altos números de Reynolds, o coeficiente de resistência se torna constante, resultando em uma força de arrasto proporcional ao quadrado da velocidade. No entanto, é importante destacar que há uma queda brusca no coeficiente, indicando uma situação em que a zona turbulenta diminui.

ID:(1169, 0)



Aplicação do coeficiente de resistência

Exercício

Para reduzir a resistência de uma bola, é necessário aumentar o número de Reynolds para aproveitar a diminuição do coeficiente de resistência. Isso pode ser alcançado introduzindo ranhuras, como as encontradas em uma bola de golfe. Essas ranhuras atuam como pequenos separadores, mantendo a camada de ar aderida à bola e prolongando o tempo em que o fluxo permanece linear, reduzindo assim a área que gera a resistência.

ID:(1170, 0)



Força de resistência total

Equação

Ao inclinar a asa, não apenas gera sustentação, mas também produz uma componente de resistência, já que a direção da sustentação é ortogonal à superfície da asa. Se representarmos graficamente la força de elevação ($F_L$), la força de resistência ($F_W$) e o aceleração máxima ($\alpha$), obtemos:

ID:(9578, 0)



Modelo

Script


ID:(15185, 0)