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Lei de Charles

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A lei de Charles estabelece que o quociente entre o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) de um gás é constante, desde que a pressão e a quantidade de mols permaneçam inalteradas.

Isso implica que o volume ($V$) varia de forma proporcional a la temperatura absoluta ($T$).

>Modelo

ID:(1473, 0)



Mecanismos

Conceito

A lei de Charles estabelece que o volume de um gás é diretamente proporcional à sua temperatura quando a pressão é mantida constante. Isso significa que, à medida que a temperatura de um gás aumenta, seu volume também aumenta, desde que a pressão permaneça a mesma. Inversamente, se a temperatura diminui, o volume também diminui. Essa relação é fundamental para entender o comportamento dos gases e é frequentemente observada ao aquecer ou resfriar um gás em um recipiente flexível, como um balão, onde a mudança de temperatura resulta em uma mudança notável de volume.

ID:(15255, 0)



Variação de volume e temperatura

Conceito

A geração de la pressão ($p$) ocorre quando as partículas de gás colidem com a superfície do recipiente de gás. Cada colisão transmite um momento igual ao dobro de la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$). Além disso, é importante considerar o fluxo de partículas em direção à superfície, que depende de la concentração de partículas ($c_n$), mas também de la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$), com o qual se deslocam. Portanto,

$p \propto c_n v \cdot m v = c_n m v^2$



O fluxo de partículas e a transmissão do momento são representados no seguinte gráfico:



Dado que la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$) ao quadrado é proporcional à energia, e esta à La temperatura absoluta ($T$),

$mv^2 \propto E \propto T$



e, dado que o número de partículas ($N$) é constante, la concentração de partículas ($c_n$) é inversamente proporcional a o volume ($V$):

$c_n \propto \displaystyle\frac{1}{V}$



Como la pressão ($p$) é constante, temos:

$p \propto \displaystyle\frac{T}{V}$



o que implica:

$V \propto T$

ID:(15689, 0)



Significado de temperatura absoluta

Descrição

A temperatura corresponde à energia térmica (movimento) contida em um objeto.

Uma vez que a energia é sempre positiva, escalas de temperatura como Celsius e Fahrenheit, que podem assumir valores negativos, podem parecer não intuitivas. No entanto, a relação entre energia e temperatura leva à conclusão de que deve existir uma temperatura mínima, conhecida como temperatura zero absoluto, na qual a energia de um sistema de partículas é nula.

Além disso, em 1802, Gay-Lussac observou que nos gases existe uma relação proporcional entre o volume e a temperatura. Essa proporção implica que um gás atingiria um volume de zero a uma temperatura de -273,15 graus Celsius (de acordo com medições modernas), o que é conhecido como temperatura absoluta zero:



Isso implica na existência de tal escala, que foi denominada a escala de temperatura absoluta medida em graus Kelvin. Outras escalas, como as temperaturas $t$ em graus Celsius ou Fahrenheit, podem ser convertidas para :

Celsius:

$T = 273.15 + t$



Fahrenheit:

$T = 255.37 + \displaystyle\frac{5}{9} t$

ID:(111, 0)



Igualdade das diferenças de temperatura Celsius e Kelvin

Conceito

La diferença de temperatura em graus Celsius ($\Delta t$), combinado com la temperatura em graus Celsius no estado 1 ($t_1$) e la temperatura em graus Celsius no estado 2 ($t_2$), resulta em:

$\Delta t = t_2 - t_1$



Se expressarmos ambas as temperaturas em graus Kelvin, temos que la temperatura no estado 1 ($T_1$) é igual a:

$T_1 = t_1 + 273.15 , \text{K}$



e la temperatura no estado 2 ($T_2$) é igual a:

$T_2 = t_2 + 273.15 , \text{K}$



Portanto, a diferença de temperaturas em Kelvin, denominada la diferença de temperatura ($\Delta T$), é calculada como:

$\Delta T=T_2-T_1=t_2-t_1=\Delta t$



Isso implica:

$ \Delta T = \Delta t $

O que significa que a diferença entre as temperaturas em graus Celsius e Kelvin permanece a mesma.

ID:(15694, 0)



Relação temperatura x volume

Descrição

Em um gás, quando la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) são mantidos constantes, observa-se que o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) variam de forma proporcional. Quando o volume ($V$) diminui, la temperatura absoluta ($T$) também diminui, e vice-versa,

$V \propto T$



como mostrado no seguinte gráfico:



A lei de Charles [1] afirma que, com la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) constantes, o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) são diretamente proporcionais.

Isso pode ser expresso com la constante da lei de Charles ($C_c$) da seguinte forma:

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$

[1] "Sur la dilatação dos gases e vapores" (Sobre a expansão dos gases e vapores), Jacques Charles, Academia Francesa de Ciências (1787)

ID:(9529, 0)



Jacques Charles

Descrição

Jacques Charles, nascido em 12 de novembro de 1746 e falecido em 7 de abril de 1823, foi um físico, inventor e aeronauta francês. Ele é conhecido principalmente por seu trabalho pioneiro no campo da aeronáutica e por suas descobertas relacionadas ao comportamento dos gases. Em 1783, realizou o primeiro voo tripulado em um balão cheio de hidrogênio, em parceria com o químico Nicolas-Louis Robert. Esse voo bem-sucedido marcou um marco importante na história da aviação. Charles também fez contribuições importantes para a compreensão das leis dos gases, incluindo a Lei de Charles, que descreve a relação entre o volume e a temperatura de um gás a pressão constante.

Nota: A Lei de Charles foi tornada pública por Joseph Louis Gay-Lussac, que a atribuiu a Jacques Charles, citando um artigo não publicado.

ID:(1656, 0)



Mudança de estado de um gás ideal de acordo com a lei de Charles

Conceito

A lei de Charles estabelece que, com la pressão ($p$) constante, a proporção de o volume ($V$) com la temperatura absoluta ($T$) é igual a la constante da lei de Charles ($C_c$):

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$



Isso significa que se um gás passa de um estado inicial (o volume no estado i ($V_i$) e la temperatura no estado inicial ($T_i$)) para um estado final (o volume no estado f ($V_f$) e la temperatura no estado final ($T_f$)), mantendo la pressão ($p$) constante, ele deve sempre obedecer à lei de Charles:

$\displaystyle\frac{V_i}{T_i} = C_c = \displaystyle\frac{V_f}{T_f}$



Portanto, temos:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$

ID:(15692, 0)



Equivalente à lei de Charles para densidades

Conceito

Se em um processo isotérmico, no qual o conteúdo permanece constante, tivermos que la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$), o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$) estão relacionados pela seguinte equação:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$



Então, podemos introduzir la densidade ($\rho$), que, juntamente com la massa ($M$) e o volume ($V$), satisfaz:

$ \rho \equiv\displaystyle\frac{ M }{ V }$



Isso nos leva a la densidade no estado i ($\rho_i$) e la densidade no estado f ($\rho_f$) como:

$ \rho_i T_i = \rho_f T_f $

ID:(15693, 0)



Modelo

Conceito


ID:(15314, 0)



Lei de Charles

Modelo

A lei de Charles estabelece que o quociente entre 5226 e 5177 de um gás é constante, desde que a pressão e a quantidade de mols permaneçam inalteradas. Isso implica que 5226 varia de forma proporcional a 5177.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$C_c$
C_c
Constante da lei de Charles
m^3/K
$\rho_f$
rho_f
Densidade no estado f
kg/m^3
$\rho_i$
rho_i
Densidade no estado i
kg/m^3
$M$
M
Massa
kg
$T_f$
T_f
Temperatura no estado final
K
$T_i$
T_i
Temperatura no estado inicial
K
$V_f$
V_f
Volume no estado f
m^3
$V_i$
V_i
Volume no estado i
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

A lei de Charles estabelece que, com la pressão ($p$) constante, a propor o de o volume ($V$) com la temperatura absoluta ($T$) igual a la constante da lei de Charles ($C_c$):

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$



Isso significa que se um g s passa de um estado inicial (o volume no estado i ($V_i$) e la temperatura no estado inicial ($T_i$)) para um estado final (o volume no estado f ($V_f$) e la temperatura no estado final ($T_f$)), mantendo la pressão ($p$) constante, ele deve sempre obedecer lei de Charles:

$\displaystyle\frac{V_i}{T_i} = C_c = \displaystyle\frac{V_f}{T_f}$



Portanto, temos:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$

(ID 3492)

Se em um processo isot rmico, no qual o conte do permanece constante, tivermos que la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$), o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$) est o relacionados pela seguinte equa o:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$



Ent o, podemos introduzir la densidade ($\rho$), que, juntamente com la massa ($M$) e o volume ($V$), satisfaz:

$ \rho \equiv\displaystyle\frac{ M }{ V }$



Isso nos leva a la densidade no estado i ($\rho_i$) e la densidade no estado f ($\rho_f$) como:

$ \rho_i T_i = \rho_f T_f $

(ID 8835)


Exemplos

A lei de Charles estabelece que o volume de um g s diretamente proporcional sua temperatura quando a press o mantida constante. Isso significa que, medida que a temperatura de um g s aumenta, seu volume tamb m aumenta, desde que a press o permane a a mesma. Inversamente, se a temperatura diminui, o volume tamb m diminui. Essa rela o fundamental para entender o comportamento dos gases e frequentemente observada ao aquecer ou resfriar um g s em um recipiente flex vel, como um bal o, onde a mudan a de temperatura resulta em uma mudan a not vel de volume.

(ID 15255)

A gera o de la pressão ($p$) ocorre quando as part culas de g s colidem com a superf cie do recipiente de g s. Cada colis o transmite um momento igual ao dobro de la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$). Al m disso, importante considerar o fluxo de part culas em dire o superf cie, que depende de la concentração de partículas ($c_n$), mas tamb m de la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$), com o qual se deslocam. Portanto,

$p \propto c_n v \cdot m v = c_n m v^2$



O fluxo de part culas e a transmiss o do momento s o representados no seguinte gr fico:



Dado que la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$) ao quadrado proporcional energia, e esta la temperatura absoluta ($T$),

$mv^2 \propto E \propto T$



e, dado que o número de partículas ($N$) constante, la concentração de partículas ($c_n$) inversamente proporcional a o volume ($V$):

$c_n \propto \displaystyle\frac{1}{V}$



Como la pressão ($p$) constante, temos:

$p \propto \displaystyle\frac{T}{V}$



o que implica:

$V \propto T$

(ID 15689)

A temperatura corresponde energia t rmica (movimento) contida em um objeto.

Uma vez que a energia sempre positiva, escalas de temperatura como Celsius e Fahrenheit, que podem assumir valores negativos, podem parecer n o intuitivas. No entanto, a rela o entre energia e temperatura leva conclus o de que deve existir uma temperatura m nima, conhecida como temperatura zero absoluto, na qual a energia de um sistema de part culas nula.

Al m disso, em 1802, Gay-Lussac observou que nos gases existe uma rela o proporcional entre o volume e a temperatura. Essa propor o implica que um g s atingiria um volume de zero a uma temperatura de -273,15 graus Celsius (de acordo com medi es modernas), o que conhecido como temperatura absoluta zero:



Isso implica na exist ncia de tal escala, que foi denominada a escala de temperatura absoluta medida em graus Kelvin. Outras escalas, como as temperaturas $t$ em graus Celsius ou Fahrenheit, podem ser convertidas para :

Celsius:

$T = 273.15 + t$



Fahrenheit:

$T = 255.37 + \displaystyle\frac{5}{9} t$

(ID 111)

La diferença de temperatura em graus Celsius ($\Delta t$), combinado com la temperatura em graus Celsius no estado 1 ($t_1$) e la temperatura em graus Celsius no estado 2 ($t_2$), resulta em:

$\Delta t = t_2 - t_1$



Se expressarmos ambas as temperaturas em graus Kelvin, temos que la temperatura no estado 1 ($T_1$) igual a:

$T_1 = t_1 + 273.15 , \text{K}$



e la temperatura no estado 2 ($T_2$) igual a:

$T_2 = t_2 + 273.15 , \text{K}$



Portanto, a diferen a de temperaturas em Kelvin, denominada la diferença de temperatura ($\Delta T$), calculada como:

$\Delta T=T_2-T_1=t_2-t_1=\Delta t$



Isso implica:

$ \Delta T = \Delta t $

O que significa que a diferen a entre as temperaturas em graus Celsius e Kelvin permanece a mesma.

(ID 15694)

Em um g s, quando la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) s o mantidos constantes, observa-se que o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) variam de forma proporcional. Quando o volume ($V$) diminui, la temperatura absoluta ($T$) tamb m diminui, e vice-versa,

$V \propto T$



como mostrado no seguinte gr fico:



A lei de Charles [1] afirma que, com la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) constantes, o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) s o diretamente proporcionais.

Isso pode ser expresso com la constante da lei de Charles ($C_c$) da seguinte forma:

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$

[1] "Sur la dilata o dos gases e vapores" (Sobre a expans o dos gases e vapores), Jacques Charles, Academia Francesa de Ci ncias (1787)

(ID 9529)

Jacques Charles, nascido em 12 de novembro de 1746 e falecido em 7 de abril de 1823, foi um f sico, inventor e aeronauta franc s. Ele conhecido principalmente por seu trabalho pioneiro no campo da aeron utica e por suas descobertas relacionadas ao comportamento dos gases. Em 1783, realizou o primeiro voo tripulado em um bal o cheio de hidrog nio, em parceria com o qu mico Nicolas-Louis Robert. Esse voo bem-sucedido marcou um marco importante na hist ria da avia o. Charles tamb m fez contribui es importantes para a compreens o das leis dos gases, incluindo a Lei de Charles, que descreve a rela o entre o volume e a temperatura de um g s a press o constante.

Nota: A Lei de Charles foi tornada p blica por Joseph Louis Gay-Lussac, que a atribuiu a Jacques Charles, citando um artigo n o publicado.

(ID 1656)

A lei de Charles estabelece que, com la pressão ($p$) constante, a propor o de o volume ($V$) com la temperatura absoluta ($T$) igual a la constante da lei de Charles ($C_c$):

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$



Isso significa que se um g s passa de um estado inicial (o volume no estado i ($V_i$) e la temperatura no estado inicial ($T_i$)) para um estado final (o volume no estado f ($V_f$) e la temperatura no estado final ($T_f$)), mantendo la pressão ($p$) constante, ele deve sempre obedecer lei de Charles:

$\displaystyle\frac{V_i}{T_i} = C_c = \displaystyle\frac{V_f}{T_f}$



Portanto, temos:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$

(ID 15692)

Se em um processo isot rmico, no qual o conte do permanece constante, tivermos que la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$), o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$) est o relacionados pela seguinte equa o:

$\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f }$



Ent o, podemos introduzir la densidade ($\rho$), que, juntamente com la massa ($M$) e o volume ($V$), satisfaz:

$ \rho \equiv\displaystyle\frac{ M }{ V }$



Isso nos leva a la densidade no estado i ($\rho_i$) e la densidade no estado f ($\rho_f$) como:

$ \rho_i T_i = \rho_f T_f $

(ID 15693)


(ID 15314)


ID:(1473, 0)