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Pressão hidrostática

Storyboard

Uma coluna de líquido exerce uma força sobre a sua base devido à sua massa. Como essa força é diretamente proporcional à área da seção transversal, é útil introduzir o conceito de força por unidade de área, que chamamos de pressão.

A pressão pode ser influenciada pelo movimento do líquido, e fazemos distinção entre a pressão geral e a pressão hidrostática (hidro = líquido, estática = sem movimento).

>Modelo

ID:(874, 0)



Pressão hidrostática

Storyboard

Uma coluna de líquido exerce uma força sobre a sua base devido à sua massa. Como essa força é diretamente proporcional à área da seção transversal, é útil introduzir o conceito de força por unidade de área, que chamamos de pressão. A pressão pode ser influenciada pelo movimento do líquido, e fazemos distinção entre a pressão geral e a pressão hidrostática (hidro = líquido, estática = sem movimento).

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$h$
h
Altura da coluna
m
$S$
S
Altura da coluna líquida
m^2
$\rho_w$
rho_w
Densidade líquida
kg/m^3
$F$
F
Força da coluna
N
$M$
M
Massa da coluna líquida
kg
$p_0$
p_0
Pressão atmosférica
Pa
$p$
p
Pressão da coluna de água
Pa
$p_t$
p_t
Pressão total
Pa
$V$
V
Volume da coluna
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Dado que la massa da coluna líquida ($M$) depende de la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna líquida ($S$) e la altura da coluna ($h$) de acordo com a equa o:

equation=4340

e la força da coluna ($F$) representada com la aceleração gravitacional ($g$) por:

equation=3241

ent o a express o pode ser escrita da seguinte forma:

equation.

Como a la força da coluna ($F$) gerada por uma coluna de l quido de la altura da coluna ($h$), la altura da coluna líquida ($S$), la densidade líquida ($\rho_w$) e la aceleração gravitacional ($g$)

equation=4248

e a la pressão da coluna de água ($p$) definida ent o como

equation=4342

temos que a la pressão da coluna de água ($p$) gerada por uma coluna de l quido

equation

La massa da coluna líquida ($M$) pode ser calculado a partir de la densidade líquida ($\rho_w$) e o volume da coluna ($V$).

Para calcular la densidade líquida ($\rho_w$), utiliza-se a seguinte equa o:

equation=15091

E para o volume da coluna ($V$), a equa o :

equation=931

Dessa forma, o valor de la massa da coluna líquida ($M$) obtido por meio de:

equa o


Exemplos


mechanisms

Para estudar o comportamento de l quidos, til introduzir o conceito de uma coluna de l quido. Essa coluna uma abstra o de um recipiente cil ndrico (por exemplo, uma proveta) com l quido, permitindo estudar a for a a que um objeto no interior dela est exposto.

Uma vez introduzido o conceito, podemos pensar em sua exist ncia independentemente da exist ncia do recipiente que a cont m. Por exemplo, um mergulhador nadando em alto mar est exposto ao peso gerado por uma coluna "imagin ria" de l quido que existe sobre o mergulhador, desde a superf cie do l quido at sua pele e a superf cie do mar.

image

la massa da coluna líquida ($M$) pode ser calculado a partir de la densidade líquida ($\rho_w$) e o volume da coluna ($V$).

Para calcular la densidade líquida ($\rho_w$), utiliza-se a seguinte equa o:

equation=15091

E para o volume da coluna ($V$), a equa o :

equation=931

Dessa forma, o valor de la massa da coluna líquida ($M$) obtido por meio de:

equation=4340

Isso v lido desde que la altura da coluna líquida ($S$) permane a constante ao longo de la altura da coluna ($h$).

A se o pode mudar em sua forma, mas n o em sua superf cie.

Uma vez que o volume e, portanto, a massa da coluna s o conhecidos, pode-se calcular a for a que ela exerce em sua base. importante notar que isso se aplica a l quidos considerados incompress veis, o que significa que as camadas inferiores do l quido s o supostas n o serem comprimidas pelo peso das camadas acima delas.

image

Esse princ pio pode ser aplicado para calcular a for a exercida por qualquer l quido, como gua ou leo, e particularmente til na engenharia hidr ulica e na mec nica dos fluidos.

Dado que la massa da coluna líquida ($M$) depende de la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna líquida ($S$) e la altura da coluna ($h$) de acordo com a equa o:

equation=4340

e la força da coluna ($F$) representada com la aceleração gravitacional ($g$) por:

equation=3241

ent o a express o pode ser escrita da seguinte forma:

equation=4248.

Na mec nica, descrevemos como corpos com massa definida se movem. No caso de um l quido, seu movimento n o uniforme e cada se o do l quido se move de forma diferente. No entanto, essas \\"se es\\" n o t m uma massa definida, j que n o s o objetos definidos ou separados.

Para resolver essa quest o, podemos segmentar o l quido em uma s rie de pequenos volumes separados e, se poss vel, estimar sua massa usando a densidade. Dessa forma, podemos introduzir a ideia de que as for as definem o movimento do l quido.

No entanto, os volumes s o arbitr rios em ltima inst ncia, e o que acaba gerando o movimento a for a que atua na face do volume. Portanto, faz mais sentido introduzir o conceito de ERROR:10113,0 por tal ERROR:6002,0, que chamado de la pressão da coluna de água ($p$).

equation=4342

A La força da coluna ($F$) que atua sobre o fundo depende de la altura da coluna líquida ($S$) no sentido de que se esta ltima variar, a for a tamb m variar na mesma propor o. Nesse sentido, la força da coluna ($F$) e la altura da coluna líquida ($S$) n o est o interligados de forma dependente; eles variam proporcionalmente. Faz sentido definir essa propor o como la pressão ($p$):

image

Como a la força da coluna ($F$) gerada por uma coluna de l quido de la altura da coluna ($h$), la altura da coluna líquida ($S$), la densidade líquida ($\rho_w$) e la aceleração gravitacional ($g$)

equation=4248

e a la pressão da coluna de água ($p$) definida ent o como

equation=4342

temos que a la pressão da coluna de água ($p$) gerada por uma coluna de l quido

equation=4249

Esta a lei da press o hidrost tica, tamb m conhecida como Lei de Pascal, principalmente atribu da a Blaise Pascal [1].

[1] "Trait de l' quilibre des liqueurs" (Tratado sobre o Equil brio dos L quidos), Blaise Pascal, 1663.

Se considerarmos que a coluna est sob a influ ncia de la pressão atmosférica ($p_0$), ent o a contribui o de la pressão atmosférica ($p_0$) deve ser somada a la pressão da coluna de água ($p$) da coluna, conforme mostrado aqui:

image

Quando calculamos la pressão da coluna de água ($p$) a uma determinada profundidade, importante levar em considera o que a superf cie do l quido est exposta a la pressão atmosférica ($p_0$), o que pode afetar o valor da press o nesse ponto. Portanto, necess rio generalizar a equa o para la pressão da coluna de água ($p$) para incluir n o apenas a coluna de l quido la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna ($h$) e la aceleração gravitacional ($g$), mas tamb m la pressão atmosférica ($p_0$):

equation=4250

N o sempre necess rio considerar a press o atmosf rica na modelagem:

Em muitos casos, a press o atmosf rica est presente em todo o sistema, de modo que as diferen as de press o n o dependem dela.

importante compreender que a press o depende exclusivamente da profundidade e n o necess rio que exista uma coluna de l quido diretamente acima do ponto em que a press o est sendo medida. Isso ocorre porque qualquer diferen a de press o na mesma profundidade levar a um fluxo at que a press o se torne uniforme.

Em outras palavras, a press o uma grandeza escalar que depende apenas da dist ncia vertical da superf cie do l quido at o ponto de medi o. Isso conhecido como press o hidrost tica, que um conceito fundamental na mec nica dos fluidos e utilizado para entender o comportamento de fluidos em diversas aplica es, como em sistemas hidr ulicos e tubula es.

image

O paradoxo de Pascal refere-se a um experimento realizado por Blaise Pascal, um matem tico e f sico franc s do s culo XVII. No experimento, um tubo de vidro alto foi preenchido com gua, e um tubo longo e estreito foi inserido por um orif cio na parte superior, permitindo que a gua ficasse presa dentro do tubo. Apesar do tubo ser fino e ter uma pequena quantidade de gua, foi observado que a press o na parte inferior do tubo era igual press o na parte inferior do recipiente maior.

Um exemplo disso pode ser visto na chamada paradoxo de Pascal, em que um jarro de vidro com 50 litros de gua estilha ado ao se colocar um tubo muito fino de apenas 47 metros contendo apenas um litro de gua. Voc pode assistir a uma demonstra o desse experimento no seguinte v deo:


model

O volume da coluna ($V$) determinado por la altura da coluna líquida ($S$) e la altura da coluna ($h$) e calculado da seguinte forma:

kyon

A La densidade líquida ($\rho_w$) calculada a partir de la massa da coluna líquida ($M$) e o volume da coluna ($V$) usando a equa o:

kyon

Usando la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna líquida ($S$) e la altura da coluna ($h$), voc pode calcular la massa da coluna líquida ($M$) com a f rmula:

kyon

La força gravitacional ($F_g$) baseia-se em la massa gravitacional ($m_g$) do objeto e em uma constante que reflete a intensidade da gravidade na superf cie do planeta. Esta ltima identificada por la aceleração gravitacional ($g$), que igual a $9.8 m/s^2$.

Consequentemente, conclui-se que:

kyon

La força da coluna ($F$) calculado a partir de la altura da coluna líquida ($S$), la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna ($h$) e la aceleração gravitacional ($g$) usando:

kyon

La pressão da coluna de água ($p$) calculado a partir de la força da coluna ($F$) e la altura da coluna líquida ($S$) da seguinte forma:

kyon

Se considerarmos a express o de la força da coluna ($F$) e a dividirmos por la altura da coluna líquida ($S$), obtemos la pressão da coluna de água ($p$). Nesse processo, simplificamos la altura da coluna líquida ($S$), de modo que n o dependa mais dele. A express o resultante a seguinte:

kyon


>Modelo

ID:(874, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15432, 0)



Descrição da coluna d'água

Imagem

Para estudar o comportamento de líquidos, é útil introduzir o conceito de uma coluna de líquido. Essa coluna é uma abstração de um recipiente cilíndrico (por exemplo, uma proveta) com líquido, permitindo estudar a força a que um objeto no interior dela está exposto.

Uma vez introduzido o conceito, podemos pensar em sua existência independentemente da existência do recipiente que a contém. Por exemplo, um mergulhador nadando em alto mar está exposto ao peso gerado por uma coluna "imaginária" de líquido que existe sobre o mergulhador, desde a superfície do líquido até sua pele e a superfície do mar.



la massa da coluna líquida ($M$) pode ser calculado a partir de la densidade líquida ($\rho_w$) e o volume da coluna ($V$).

Para calcular la densidade líquida ($\rho_w$), utiliza-se a seguinte equação:



E para o volume da coluna ($V$), a equação é:



Dessa forma, o valor de la massa da coluna líquida ($M$) é obtido por meio de:



Isso é válido desde que la altura da coluna líquida ($S$) permaneça constante ao longo de la altura da coluna ($h$).

A seção pode mudar em sua forma, mas não em sua superfície.

ID:(2207, 0)



Força da água na parte inferior da coluna

Nota

Uma vez que o volume e, portanto, a massa da coluna são conhecidos, pode-se calcular a força que ela exerce em sua base. É importante notar que isso se aplica a líquidos considerados incompressíveis, o que significa que as camadas inferiores do líquido são supostas não serem comprimidas pelo peso das camadas acima delas.



Esse princípio pode ser aplicado para calcular a força exercida por qualquer líquido, como água ou óleo, e é particularmente útil na engenharia hidráulica e na mecânica dos fluidos.

Dado que la massa da coluna líquida ($M$) depende de la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna líquida ($S$) e la altura da coluna ($h$) de acordo com a equação:



e la força da coluna ($F$) é representada com la aceleração gravitacional ($g$) por:



então a expressão pode ser escrita da seguinte forma:

.

ID:(2208, 0)



Introdução do conceito de pressão

Citar

Na mecânica, descrevemos como corpos com massa definida se movem. No caso de um líquido, seu movimento não é uniforme e cada seção do líquido se move de forma diferente. No entanto, essas \\"seções\\" não têm uma massa definida, já que não são objetos definidos ou separados.

Para resolver essa questão, podemos segmentar o líquido em uma série de pequenos volumes separados e, se possível, estimar sua massa usando a densidade. Dessa forma, podemos introduzir a ideia de que as forças definem o movimento do líquido.

No entanto, os volumes são arbitrários em última instância, e o que acaba gerando o movimento é a força que atua na face do volume. Portanto, faz mais sentido introduzir o conceito de ERROR:10113,0 por tal ERROR:6002,0, que é chamado de la pressão da coluna de água ($p$).

ID:(46, 0)



Pressão da água na parte inferior da coluna

Exercício

A La força da coluna ($F$) que atua sobre o fundo depende de la altura da coluna líquida ($S$) no sentido de que se esta última variar, a força também variará na mesma proporção. Nesse sentido, la força da coluna ($F$) e la altura da coluna líquida ($S$) não estão interligados de forma dependente; eles variam proporcionalmente. Faz sentido definir essa proporção como la pressão ($p$):



Como a la força da coluna ($F$) gerada por uma coluna de líquido de la altura da coluna ($h$), la altura da coluna líquida ($S$), la densidade líquida ($\rho_w$) e la aceleração gravitacional ($g$) é



e a la pressão da coluna de água ($p$) é definida então como



temos que a la pressão da coluna de água ($p$) gerada por uma coluna de líquido é

Esta é a lei da pressão hidrostática, também conhecida como Lei de Pascal, principalmente atribuída a Blaise Pascal [1].

[1] "Traité de l'équilibre des liqueurs" (Tratado sobre o Equilíbrio dos Líquidos), Blaise Pascal, 1663.

ID:(2085, 0)



Soma da pressão da coluna e atmosfera

Equação

Se considerarmos que a coluna está sob a influência de la pressão atmosférica ($p_0$), então a contribuição de la pressão atmosférica ($p_0$) deve ser somada a la pressão da coluna de água ($p$) da coluna, conforme mostrado aqui:



Quando calculamos la pressão da coluna de água ($p$) a uma determinada profundidade, é importante levar em consideração que a superfície do líquido está exposta a la pressão atmosférica ($p_0$), o que pode afetar o valor da pressão nesse ponto. Portanto, é necessário generalizar a equação para la pressão da coluna de água ($p$) para incluir não apenas a coluna de líquido la densidade líquida ($\rho_w$), la altura da coluna ($h$) e la aceleração gravitacional ($g$), mas também la pressão atmosférica ($p_0$):



Não é sempre necessário considerar a pressão atmosférica na modelagem:

Em muitos casos, a pressão atmosférica está presente em todo o sistema, de modo que as diferenças de pressão não dependem dela.

ID:(2210, 0)



Independência da forma do recipiente

Script

É importante compreender que a pressão depende exclusivamente da profundidade e não é necessário que exista uma coluna de líquido diretamente acima do ponto em que a pressão está sendo medida. Isso ocorre porque qualquer diferença de pressão na mesma profundidade levará a um fluxo até que a pressão se torne uniforme.

Em outras palavras, a pressão é uma grandeza escalar que depende apenas da distância vertical da superfície do líquido até o ponto de medição. Isso é conhecido como pressão hidrostática, que é um conceito fundamental na mecânica dos fluidos e é utilizado para entender o comportamento de fluidos em diversas aplicações, como em sistemas hidráulicos e tubulações.

ID:(932, 0)



Paradoxo de Pascal

Variable

O paradoxo de Pascal refere-se a um experimento realizado por Blaise Pascal, um matemático e físico francês do século XVII. No experimento, um tubo de vidro alto foi preenchido com água, e um tubo longo e estreito foi inserido por um orifício na parte superior, permitindo que a água ficasse presa dentro do tubo. Apesar do tubo ser fino e ter uma pequena quantidade de água, foi observado que a pressão na parte inferior do tubo era igual à pressão na parte inferior do recipiente maior.

Um exemplo disso pode ser visto na chamada paradoxo de Pascal, em que um jarro de vidro com 50 litros de água é estilhaçado ao se colocar um tubo muito fino de apenas 47 metros contendo apenas um litro de água. Você pode assistir a uma demonstração desse experimento no seguinte vídeo:

ID:(11949, 0)



Modelo

Audio


ID:(15433, 0)