Processo adiabático
Conceito 
Quando um gás se expande rapidamente, as moléculas de vapor d'água não têm tempo suficiente para trocar energia com o ambiente, então nenhum calor é transferido, ou seja, la variação de calor ($\delta Q$) permanece constante:
$\delta Q = 0$
Os processos que são realizados sob esta condição são chamados de processos adiabáticos [1,2].
A expansão do gás requer que o sistema realize trabalho ou gere o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$). No entanto, a energia necessária para isso não pode vir de la energia interna ($U$), portanto, ela deve ser obtida a partir do calor. Como resultado, a temperatura do sistema diminui, o que se reflete em uma redução em la variação de calor ($\delta Q$).
Um exemplo típico desse processo é a formação de nuvens. Quando o ar sobe por convecção, ele se expande, realiza trabalho e esfria. A umidade presente no ar condensa, formando nuvens.
Por outro lado, quando trabalho é realizado sobre o sistema, trabalho positivo o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) é realizado. No entanto, como la energia interna ($U$) não pode aumentar, a energia térmica em la variação de calor ($\delta Q$) aumenta, resultando em um aumento na temperatura do sistema.
Um exemplo comum desse processo é o uso de uma bomba. Se tentarmos inflar algo rapidamente, realizamos trabalho no sistema de maneira adiabática, levando a um aumento em la variação de calor ($\delta Q$) e, consequentemente, a um aquecimento.
[1] "Réflexions sur la puissance motrice du feu" (Reflexões sobre a força motriz do fogo), Sadi Carnot, 1824
[2] "Über die bewegende Kraft der Wärme und die Gesetze, welche sich daraus für die Wärmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a força motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 1850
ID:(41, 0)
Resfriamento adiabático
Modelo 
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
La pressão ($p$), o volume ($V$), la temperatura absoluta ($T$) e o número de moles ($n$) est o relacionados atrav s das seguintes leis f sicas:
• Lei de Boyle
| $ p V = C_b $ |
• Lei de Charles
| $\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$ |
• Lei de Gay-Lussac
| $\displaystyle\frac{ p }{ T } = C_g$ |
• Lei de Avogadro
| $\displaystyle\frac{ n }{ V } = C_a $ |
Essas leis podem ser expressas de forma mais geral como:
$\displaystyle\frac{pV}{nT}=cte$
Essa rela o geral estabelece que o produto da press o e do volume dividido pelo n mero de moles e a temperatura permanece constante:
| $ p V = n R_C T $ |
(ID 3183)
Quando la pressão ($p$) se comporta como um g s ideal, cumprindo com o volume ($V$), o número de moles ($n$), la temperatura absoluta ($T$) e la constante de gás universal ($R_C$), a equa o dos gases ideais:
| $ p V = n R_C T $ |
e a defini o de la concentração molar ($c_m$):
| $ c_m \equiv\displaystyle\frac{ n }{ V }$ |
levam seguinte rela o:
| $ p = c_m R_C T $ |
(ID 4479)
(ID 4860)
Dado que com la variação da energia interna ($dU$), la variação de calor ($\delta Q$) e o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) temos:
$dU = \delta Q - \delta W = 0$
Podemos substituir la variação de calor ($\delta Q$) pela vers o infinitesimal da equa o para la calor fornecido ao líquido ou sólido ($\Delta Q$) envolvendo o calor específico a pressão constante ($c_p$), la massa ($M$) e la variação de temperatura ($\Delta T$) no caso de press o constante, como mostrado abaixo:
| $ \Delta Q = c_p M \Delta T $ |
Da mesma forma, podemos substituir o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) por la pressão ($p$) e la variação de volume ($\Delta V$):
| $ \delta W = p dV $ |
Se igualarmos ambas as express es, obtemos a equa o:
$c_pMdT=-pdV$
O que, com a inclus o de o volume ($V$), la constante de gás universal ($R_C$) e ERROR:6679, nos leva a:
| $ p V = n R_C T $ |
E com la massa ($M$) e la massa molar ($M_m$):
| $ n = \displaystyle\frac{ M }{ M_m }$ |
Finalmente, no limite $\Delta T \rightarrow dt$, obtemos a rela o:
| $\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V }$ |
(ID 4861)
No caso adiab tico, para ERROR:5177,0 e o volume ($V$) com la constante de gás universal ($R_C$), la massa molar ($M_m$), o calor específico a pressão constante ($c_p$), la variação de temperatura ($dT$) e la variação de volume ($\Delta V$), temos a seguinte equa o:
| $\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V }$ |
Ao introduzir o índice adiabático ($\kappa$), esta equa o pode ser expressa como:
| $ \kappa \equiv1+\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }$ |
Isso nos permite escrever a equa o como:
$\displaystyle\frac{dT}{T}=-(\kappa - 1)\displaystyle\frac{dV}{V}$
Se integramos essa express o entre o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$), bem como entre la temperatura no estado inicial ($T_i$) e la temperatura no estado final ($T_f$), obtemos:
| $ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$ |
(ID 4865)
Com os valores de o volume no estado i ($V_i$), o volume no estado f ($V_f$), la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$) e o índice adiabático ($\kappa$), estabelece-se a seguinte rela o:
| $ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$ |
Ao utilizar a equa o dos gases com os par metros la pressão ($p$), o volume ($V$), o número de moles ($n$), la constante de gás universal ($R_C$) e la temperatura absoluta ($T$), obtemos a seguinte express o:
| $ p V = n R_C T $ |
Esta equa o descreve como, em um processo adiab tico que varia de uma situa o inicial para uma final em termos de la pressão ($p$) e la temperatura absoluta ($T$), ela se relaciona com la pressão no estado inicial ($p_i$) e la pressão em estado final ($p_f$) da seguinte forma:
| $ p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa }$ |
.
(ID 4866)
Com os valores o volume no estado i ($V_i$), o volume no estado f ($V_f$), la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$) e o índice adiabático ($\kappa$), apresenta-se a seguinte rela o:
| $ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$ |
Usando a equa o dos gases com os par metros la pressão ($p$), o volume ($V$), o número de moles ($n$), la constante de gás universal ($R_C$) e la temperatura absoluta ($T$), obtemos a seguinte express o:
| $ p V = n R_C T $ |
Esta equa o descreve como, em um processo adiab tico que varia de uma situa o inicial para uma final em termos de la pressão ($p$) e o volume ($V$), se relaciona com la pressão no estado inicial ($p_i$) e la pressão em estado final ($p_f$) da seguinte maneira:
| $ p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa }$ |
(ID 4867)
Exemplos
Quando um g s se expande rapidamente, as mol culas de vapor d' gua n o t m tempo suficiente para trocar energia com o ambiente, ent o nenhum calor transferido, ou seja, la variação de calor ($\delta Q$) permanece constante:
$\delta Q = 0$
Os processos que s o realizados sob esta condi o s o chamados de processos adiab ticos [1,2].
A expans o do g s requer que o sistema realize trabalho ou gere o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$). No entanto, a energia necess ria para isso n o pode vir de la energia interna ($U$), portanto, ela deve ser obtida a partir do calor. Como resultado, a temperatura do sistema diminui, o que se reflete em uma redu o em la variação de calor ($\delta Q$).
Um exemplo t pico desse processo a forma o de nuvens. Quando o ar sobe por convec o, ele se expande, realiza trabalho e esfria. A umidade presente no ar condensa, formando nuvens.
Por outro lado, quando trabalho realizado sobre o sistema, trabalho positivo o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) realizado. No entanto, como la energia interna ($U$) n o pode aumentar, a energia t rmica em la variação de calor ($\delta Q$) aumenta, resultando em um aumento na temperatura do sistema.
Um exemplo comum desse processo o uso de uma bomba. Se tentarmos inflar algo rapidamente, realizamos trabalho no sistema de maneira adiab tica, levando a um aumento em la variação de calor ($\delta Q$) e, consequentemente, a um aquecimento.
[1] "R flexions sur la puissance motrice du feu" (Reflex es sobre a for a motriz do fogo), Sadi Carnot, 1824
[2] " ber die bewegende Kraft der W rme und die Gesetze, welche sich daraus f r die W rmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a for a motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 1850
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