Utilizador:


Resfriamento adiabático

Storyboard

>Modelo

ID:(1213, 0)



Processo adiabático

Conceito

Quando um gás se expande rapidamente, as moléculas de vapor d'água não têm tempo suficiente para trocar energia com o ambiente, então nenhum calor é transferido, ou seja, la variação de calor ($\delta Q$) permanece constante:

$\delta Q = 0$



Os processos que são realizados sob esta condição são chamados de processos adiabáticos [1,2].

A expansão do gás requer que o sistema realize trabalho ou gere o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$). No entanto, a energia necessária para isso não pode vir de la energia interna ($U$), portanto, ela deve ser obtida a partir do calor. Como resultado, a temperatura do sistema diminui, o que se reflete em uma redução em la variação de calor ($\delta Q$).

Um exemplo típico desse processo é a formação de nuvens. Quando o ar sobe por convecção, ele se expande, realiza trabalho e esfria. A umidade presente no ar condensa, formando nuvens.

Por outro lado, quando trabalho é realizado sobre o sistema, trabalho positivo o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) é realizado. No entanto, como la energia interna ($U$) não pode aumentar, a energia térmica em la variação de calor ($\delta Q$) aumenta, resultando em um aumento na temperatura do sistema.

Um exemplo comum desse processo é o uso de uma bomba. Se tentarmos inflar algo rapidamente, realizamos trabalho no sistema de maneira adiabática, levando a um aumento em la variação de calor ($\delta Q$) e, consequentemente, a um aquecimento. [1] "Réflexions sur la puissance motrice du feu" (Reflexões sobre a força motriz do fogo), Sadi Carnot, 1824 [2] "Über die bewegende Kraft der Wärme und die Gesetze, welche sich daraus für die Wärmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a força motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 1850

ID:(41, 0)



Resfriamento adiabático

Modelo

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$c_V$
c_V
Calor específico dos gases a volume constante
J/kg K
$c_m$
c_m
Concentração molar
mol/m^3
$\delta Q$
dQ
Diferencial de calor impreciso
J
$\delta W$
dW
Diferencial de trabalho impreciso
J
$\kappa$
kappa
Índice adiabático
-
$M_m$
M_m
Massa molar
kg/mol
$p$
p
Pressão
Pa
$p_f$
p_f
Pressão em estado final
Pa
$p_i$
p_i
Pressão no estado inicial
Pa
$T$
T
Temperatura absoluta
K
$T_f$
T_f
Temperatura no estado final
K
$T_i$
T_i
Temperatura no estado inicial
K
$dU$
dU
Variação da energia interna
J
$dT$
dT
Variação de temperatura
K
$\Delta V$
DV
Variação de volume
m^3
$V$
V
Volume
m^3
$V_f$
V_f
Volume no estado f
m^3
$V_i$
V_i
Volume no estado i
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

La pressão ($p$), o volume ($V$), la temperatura absoluta ($T$) e o número de moles ($n$) est o relacionados atrav s das seguintes leis f sicas:

• Lei de Boyle

$ p V = C_b $



• Lei de Charles

$\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c$



• Lei de Gay-Lussac

$\displaystyle\frac{ p }{ T } = C_g$



• Lei de Avogadro

$\displaystyle\frac{ n }{ V } = C_a $



Essas leis podem ser expressas de forma mais geral como:

$\displaystyle\frac{pV}{nT}=cte$



Essa rela o geral estabelece que o produto da press o e do volume dividido pelo n mero de moles e a temperatura permanece constante:

$ p V = n R_C T $

(ID 3183)

Quando la pressão ($p$) se comporta como um g s ideal, cumprindo com o volume ($V$), o número de moles ($n$), la temperatura absoluta ($T$) e la constante de gás universal ($R_C$), a equa o dos gases ideais:

$ p V = n R_C T $



e a defini o de la concentração molar ($c_m$):

$ c_m \equiv\displaystyle\frac{ n }{ V }$



levam seguinte rela o:

$ p = c_m R_C T $

(ID 4479)

Dado que com la variação da energia interna ($dU$), la variação de calor ($\delta Q$) e o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) temos:

$dU = \delta Q - \delta W = 0$



Podemos substituir la variação de calor ($\delta Q$) pela vers o infinitesimal da equa o para la calor fornecido ao líquido ou sólido ($\Delta Q$) envolvendo o calor específico a pressão constante ($c_p$), la massa ($M$) e la variação de temperatura ($\Delta T$) no caso de press o constante, como mostrado abaixo:

$ \Delta Q = c_p M \Delta T $



Da mesma forma, podemos substituir o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) por la pressão ($p$) e la variação de volume ($\Delta V$):

$ \delta W = p dV $



Se igualarmos ambas as express es, obtemos a equa o:

$c_pMdT=-pdV$



O que, com a inclus o de o volume ($V$), la constante de gás universal ($R_C$) e ERROR:6679, nos leva a:

$ p V = n R_C T $



E com la massa ($M$) e la massa molar ($M_m$):

$ n = \displaystyle\frac{ M }{ M_m }$



Finalmente, no limite $\Delta T \rightarrow dt$, obtemos a rela o:

$\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V }$

(ID 4861)

No caso adiab tico, para ERROR:5177,0 e o volume ($V$) com la constante de gás universal ($R_C$), la massa molar ($M_m$), o calor específico a pressão constante ($c_p$), la variação de temperatura ($dT$) e la variação de volume ($\Delta V$), temos a seguinte equa o:

$\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V }$



Ao introduzir o índice adiabático ($\kappa$), esta equa o pode ser expressa como:

$ \kappa \equiv1+\displaystyle\frac{ R_C }{ M_m c_V }$



Isso nos permite escrever a equa o como:

$\displaystyle\frac{dT}{T}=-(\kappa - 1)\displaystyle\frac{dV}{V}$



Se integramos essa express o entre o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$), bem como entre la temperatura no estado inicial ($T_i$) e la temperatura no estado final ($T_f$), obtemos:

$ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$

(ID 4865)

Com os valores de o volume no estado i ($V_i$), o volume no estado f ($V_f$), la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$) e o índice adiabático ($\kappa$), estabelece-se a seguinte rela o:

$ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$



Ao utilizar a equa o dos gases com os par metros la pressão ($p$), o volume ($V$), o número de moles ($n$), la constante de gás universal ($R_C$) e la temperatura absoluta ($T$), obtemos a seguinte express o:

$ p V = n R_C T $



Esta equa o descreve como, em um processo adiab tico que varia de uma situa o inicial para uma final em termos de la pressão ($p$) e la temperatura absoluta ($T$), ela se relaciona com la pressão no estado inicial ($p_i$) e la pressão em estado final ($p_f$) da seguinte forma:

$ p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa }$

.

(ID 4866)

Com os valores o volume no estado i ($V_i$), o volume no estado f ($V_f$), la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$) e o índice adiabático ($\kappa$), apresenta-se a seguinte rela o:

$ T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}$



Usando a equa o dos gases com os par metros la pressão ($p$), o volume ($V$), o número de moles ($n$), la constante de gás universal ($R_C$) e la temperatura absoluta ($T$), obtemos a seguinte express o:

$ p V = n R_C T $



Esta equa o descreve como, em um processo adiab tico que varia de uma situa o inicial para uma final em termos de la pressão ($p$) e o volume ($V$), se relaciona com la pressão no estado inicial ($p_i$) e la pressão em estado final ($p_f$) da seguinte maneira:

$ p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa }$

(ID 4867)


Exemplos

Quando um g s se expande rapidamente, as mol culas de vapor d' gua n o t m tempo suficiente para trocar energia com o ambiente, ent o nenhum calor transferido, ou seja, la variação de calor ($\delta Q$) permanece constante:

$\delta Q = 0$



Os processos que s o realizados sob esta condi o s o chamados de processos adiab ticos [1,2].

A expans o do g s requer que o sistema realize trabalho ou gere o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$). No entanto, a energia necess ria para isso n o pode vir de la energia interna ($U$), portanto, ela deve ser obtida a partir do calor. Como resultado, a temperatura do sistema diminui, o que se reflete em uma redu o em la variação de calor ($\delta Q$).

Um exemplo t pico desse processo a forma o de nuvens. Quando o ar sobe por convec o, ele se expande, realiza trabalho e esfria. A umidade presente no ar condensa, formando nuvens.

Por outro lado, quando trabalho realizado sobre o sistema, trabalho positivo o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) realizado. No entanto, como la energia interna ($U$) n o pode aumentar, a energia t rmica em la variação de calor ($\delta Q$) aumenta, resultando em um aumento na temperatura do sistema.

Um exemplo comum desse processo o uso de uma bomba. Se tentarmos inflar algo rapidamente, realizamos trabalho no sistema de maneira adiab tica, levando a um aumento em la variação de calor ($\delta Q$) e, consequentemente, a um aquecimento. [1] "R flexions sur la puissance motrice du feu" (Reflex es sobre a for a motriz do fogo), Sadi Carnot, 1824 [2] " ber die bewegende Kraft der W rme und die Gesetze, welche sich daraus f r die W rmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a for a motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 1850

(ID 41)


ID:(1213, 0)