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Força de Stokes

Storyboard

Um exemplo de força viscosa é o modelo que surge quando uma esfera se move em um meio viscoso. Esse modelo e a equação associada são conhecidos pelo nome de seu autor, George Stokes.

A força de Stokes depende da viscosidade do meio, do raio da esfera e da velocidade com que ela se move no meio. Da mesma forma, se o meio está em movimento, ele arrasta o objeto junto com ele.

>Modelo

ID:(1964, 0)



Força de Stokes

Storyboard

Um exemplo de força viscosa é o modelo que surge quando uma esfera se move em um meio viscoso. Esse modelo e a equação associada são conhecidos pelo nome de seu autor, George Stokes. A força de Stokes depende da viscosidade do meio, do raio da esfera e da velocidade com que ela se move no meio. Da mesma forma, se o meio está em movimento, ele arrasta o objeto junto com ele.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$a$
a
Aceleração instantânea
m/s^2
$v_x$
v_x
Componente x da velocidade
m/s
$v_y$
v_y
Componente y da velocidade
m/s
$b$
b
Constante de força viscosa
kg/s
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$F$
F
Força com massa constante
N
$F_g$
F_g
Força gravitacional
N
$F_v$
F_v
Força viscosa
N
$m_g$
m_g
Massa gravitacional
kg
$m_i$
m_i
Massa inercial
kg
$x_0$
x_0
Posição inicial no eixo x
m
$y_0$
y_0
Posição inicial no eixo y
m
$x$
x
Posição no eixo x
m
$y$
y
Posição no eixo y
m
$r$
r
Raio de uma esfera
m
$t$
t
Tempo
s
$\tau$
tau
Tempo de adaptação
s
$v$
v
Velocidade
m/s
$v_{0x}$
v_0x
Velocidade horizontal inicial
m/s
$v_{0y}$
v_0y
Velocidade vertical inicial
m/s
$\eta$
eta
Viscosidade
Pa s
$V$
V
Volume de uma esfera
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Dado que o momento ($p$) se define con la massa inercial ($m_i$) y la velocidade ($v$),

equation=10283

Si la massa inercial ($m_i$) igual a la massa inicial ($m_0$), ent o podemos derivar o momento em rela o ao tempo e obter la força com massa constante ($F$):

$F=\displaystyle\frac{d}{dt}p=m_i\displaystyle\frac{d}{dt}v=m_ia$



Portanto, chegamos conclus o de que

equation

Se o tempo caracter stico for definido como

$\tau=\displaystyle\frac{m_i}{b}$



e o coeficiente da for a viscosa for

$b=6\pi r\eta$



Por outro lado, considerando que

equation=3704

e

equation=4445

segue-se que a massa

$m_i = \rho V = \displaystyle\frac{4\pi}{3} r^3 \rho$



o que nos leva a

$\tau = \displaystyle\frac{m_i}{b}=\displaystyle\frac{2 \rho r^2}{9\eta}$



ou seja,

equation


Exemplos


mechanisms

George Stokes fez contribui es significativas nas reas de hidrodin mica e matem tica. Ele principalmente lembrado pela conhecida lei de Stokes aplicada a corpos esf ricos em um fluxo e pelo teorema de Stokes na matem tica.

image

Quando uma esfera lan ada em um meio viscoso, surge uma for a inicial ascendente, uma força gravitacional ($F_g$), que afunda gradualmente o corpo. Durante esse processo, a esfera ganha velocidade, resultando em uma for a descendente, uma força viscosa ($F_v$), que depende da velocidade. Conforme a velocidade total, la força com massa constante ($F$),

equation=15543

come a a diminuir at se tornar nula. A partir desse momento, o movimento continua com velocidade constante, j que n o h for a para aceler -lo.

image

A for a de Stokes a for a gerada pelo fluxo ao redor de uma esfera de ERROR:6690,0 imersa nele. Neste caso, utiliza-se o modelo de for a proporcional a la velocidade ($v$):

equa o=3243

Neste contexto, pode-se demonstrar que la constante de força viscosa ($b$) com la viscosidade ($\eta$) igual a:

equa o=15554

portanto, a for a de Stokes expressa como:

equa o=4871

Esta for a aplicada principalmente em fluxos laminares.

O movimento de uma esfera em duas dimens es caracterizado por la componente x da velocidade ($v_x$) com la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

equation=6844

e la componente y da velocidade ($v_y$) com la velocidade vertical inicial ($v_{0y}$), la tempo de adaptação ($\tau$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):

equation=14466

o que representado em um diagrama $v_x$ vs. $v_y$:

image

O diagrama mostra como ambas as componentes de velocidade evoluem ao longo do tempo. Inicialmente, $v$ igual a $v_{0x}$, o que corresponde a um ponto na borda direita do gr fico. Com o tempo, as componentes de velocidade evoluem da direita para a borda esquerda, onde a velocidade horizontal nula e a velocidade vertical atinge o limite de $g\tau$, de modo que $v/g\tau$ igual a um.

A desloca o horizontal pode ser calculada usando a equa o para la posição no eixo x ($x$) com la posição inicial no eixo x ($x_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

equation=14467

e o deslocamento vertical para la posição no eixo y ($y$) com la posição inicial no eixo y ($y_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

equation=14468

que graficamente representado nas posi es $x$ vs $y$:

image

Neste caso, a posi o evolui da borda esquerda para a direita, onde para o movimento horizontal alcan ando uma dist ncia m xima de $v_{0x}\tau$. O deslocamento vertical descrito com um sistema de coordenadas que tem sua origem no ponto onde a trajet ria come a e cuja vers o vertical aponta para baixo. Nesse sentido, o aumento em $y$ corresponde ao movimento descendente da esfera na dire o da gravidade.

O m todo de medi o de viscosidade de Ostwald baseia-se no comportamento de um l quido fluindo atrav s de um tubo de pequeno raio (capilar).

O l quido introduzido, aplica-se suc o para exceder a marca superior e, em seguida, permite-se que escorra, medindo o tempo que leva para o n vel passar da marca superior para a inferior.

O experimento conduzido primeiro com um l quido para o qual a viscosidade e a densidade s o conhecidas (por exemplo, gua destilada), e depois com o l quido para o qual se deseja determinar a viscosidade. Se as condi es forem id nticas, o l quido fluindo em ambos os casos ser semelhante e, assim, o tempo ser proporcional densidade dividida pela viscosidade. Portanto, pode-se estabelecer uma equa o de compara o entre ambas as viscosidades:

image


model

No caso de um corpo que cai em um meio viscoso, a for a total, la força com massa constante ($F$), igual a la força gravitacional ($F_g$) menos la força viscosa ($F_v$), ent o

kyon

No caso em que la massa inercial ($m_i$) igual a la massa inicial ($m_0$),

equation=12552

a derivada do momento ser igual massa multiplicada pela derivada de la velocidade ($v$). Dado que a derivada da velocidade la aceleração instantânea ($a$), temos que la força com massa constante ($F$) igual a

kyon

La força gravitacional ($F_g$) baseia-se em la massa gravitacional ($m_g$) do objeto e em uma constante que reflete a intensidade da gravidade na superf cie do planeta. Esta ltima identificada por la aceleração gravitacional ($g$), que igual a $9.8 m/s^2$.

Consequentemente, conclui-se que:

kyon

A forma mais simples de la força viscosa ($F_v$) aquela que proporcional ao la velocidade ($v$) do corpo, representada por:

kyon

A constante de proporcionalidade, tamb m conhecida como la constante de força viscosa ($b$), geralmente depende da forma do objeto e da viscosidade do meio atrav s do qual ele se move. Um exemplo desse tipo de for a aquela exercida por um fluxo de fluido em um corpo esf rico, cuja express o matem tica conhecida como a lei de Stokes.

A for a de arrasto definida em fun o da viscosidade do fluido e da velocidade da esfera pela equa o:

equation=3243

Stokes calculou explicitamente a resist ncia sofrida pela esfera e determinou que a viscosidade proporcional ao raio da esfera e sua velocidade, resultando na seguinte equa o:

kyon

No caso da for a de Stokes em la força viscosa ($F_v$), esta modelada com la constante de força viscosa ($b$) e la velocidade ($v$),

equation=3243

o que corresponde a um valor de la constante de força viscosa ($b$) que, com la viscosidade ($\eta$) e ERROR:6690, igual a

kyon

La força com massa constante ($F$) igual a la força gravitacional ($F_g$) menos la força viscosa ($F_v$), ent o:

equation=15543

Essa rela o permite estabelecer a equa o de movimento para la aceleração instantânea ($a$) com uma massa inercial ($m_i$) caindo devido gravidade da Terra com la aceleração gravitacional ($g$), e com uma massa gravitacional ($m_g$), em la constante de força viscosa ($b$), assumir a forma de:

kyon

La densidade ($\rho$) definido como a rela o entre la massa ($M$) e o volume ($V$), expressa como:

kyon

Essa propriedade espec fica do material em quest o.

La volume de uma esfera ($V$) de uma esfera com um raio de uma esfera ($r$) calculado pela seguinte f rmula:

kyon

As massas que Newton utilizou em seus princ pios est o relacionadas in rcia dos corpos, o que leva ao conceito de la massa inercial ($m_i$).

A lei de Newton, que est ligada for a entre corpos devido s suas massas, est relacionada gravidade, sendo conhecida como la massa gravitacional ($m_g$).

Empiricamente, concluiu-se que ambas as massas s o equivalentes, e, portanto, definimos

kyon

Einstein foi quem questionou essa igualdade e, a partir dessa d vida, compreendeu por que ambas 'aparecem' iguais em sua teoria da gravidade. Em seu argumento, Einstein explicou que as massas deformam o espa o, e essa deforma o do espa o causa uma mudan a no comportamento dos corpos. Assim, as massas acabam sendo equivalentes. O conceito revolucion rio da curvatura do espa o implica que at mesmo a luz, que n o tem massa, afetada por corpos celestes, contradizendo a teoria da gravita o de Newton. Isso foi demonstrado experimentalmente ao estudar o comportamento da luz durante um eclipse solar. Nessa situa o, os feixes de luz s o desviados devido presen a do sol, permitindo a observa o de estrelas que est o atr s dele.

Com o modelo de Stokes, o arrasto viscoso la constante de força viscosa ($b$), que depende de ERROR:6690 e la viscosidade ambiental ($\eta$), calculado com

equation=15554

resulta em la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$) e la tempo de viscosidade e massa gravitacional ($\tau_g$) assumindo valores iguais la tempo de adaptação ($\tau$), calculados com la densidade ($\rho$) atrav s de

kyon

No cen rio de movimento horizontal, a esfera enfrenta resist ncia apenas da viscosidade do meio circundante, que pode ser quantificada pela equa o envolvendo la velocidade ($v$) com la velocidade inicial ($v_0$), la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$) e o tempo ($t$):

equation=14500

Consequentemente, a intera o entre esses elementos leva observa o de que la componente x da velocidade ($v_x$) com la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

kyon

Dentro do contexto do movimento horizontal, a posi o obtida integrando a velocidade, o que resulta em uma equa o em la posição ($s$) com la velocidade ($s_0$), la velocidade inicial ($v_0$), la tempo de viscosidade e massa gravitacional ($\tau_g$), la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):

equation=14502

A partir desta equa o, chegamos equa o do deslocamento horizontal para la posição no eixo x ($x$) com la posição inicial no eixo x ($x_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

kyon

Com a equa o de movimento de um corpo em um meio viscoso, temos a derivada de la velocidade ($v$) em o tempo ($t$) com la constante de força viscosa ($b$) e la aceleração gravitacional ($g$):

equation=14499

Isso define la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$) como:

kyon

No contexto do movimento vertical, a esfera enfrenta uma resist ncia dupla: de um lado, a viscosidade do meio circundante e, de outro, a gravidade que a impulsiona para baixo. Esta ltima pode ser quantificada pela equa o em la velocidade ($v$) com la velocidade inicial ($v_0$), la tempo de viscosidade e massa gravitacional ($\tau_g$), la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):

equation=14493

Assumimos que a massa gravitacional e a massa inercial s o id nticas, ent o obtemos a fun o para la componente y da velocidade ($v_y$) com la velocidade vertical inicial ($v_{0y}$), la tempo de adaptação ($\tau$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):

kyon

Dentro do cen rio de movimento vertical, a posi o obtida pela integra o da velocidade, o que nos d uma equa o em la posição ($s$) com la velocidade ($s_0$), la velocidade inicial ($v_0$), la tempo de viscosidade e massa gravitacional ($\tau_g$), la tempo de viscosidade e massa inercial ($\tau_i$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):

equation=14497

A partir desta equa o, chegamos equa o de deslocamento vertical para la posição no eixo y ($y$) com la posição inicial no eixo y ($y_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):

kyon


>Modelo

ID:(1964, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15540, 0)



George Stokes

Imagem

George Stokes fez contribuições significativas nas áreas de hidrodinâmica e matemática. Ele é principalmente lembrado pela conhecida lei de Stokes aplicada a corpos esféricos em um fluxo e pelo teorema de Stokes na matemática.

ID:(12535, 0)



Forças sobre uma esfera caindo em um meio

Nota

Quando uma esfera é lançada em um meio viscoso, surge uma força inicial ascendente, uma força gravitacional ($F_g$), que afunda gradualmente o corpo. Durante esse processo, a esfera ganha velocidade, resultando em uma força descendente, uma força viscosa ($F_v$), que depende da velocidade. Conforme a velocidade total, la força com massa constante ($F$),



começa a diminuir até se tornar nula. A partir desse momento, o movimento continua com velocidade constante, já que não há força para acelerá-lo.

ID:(15544, 0)



Força de Stokes

Citar

A força de Stokes é a força gerada pelo fluxo ao redor de uma esfera de ERROR:6690,0 imersa nele. Neste caso, utiliza-se o modelo de força proporcional a la velocidade ($v$):



Neste contexto, pode-se demonstrar que la constante de força viscosa ($b$) com la viscosidade ($\eta$) é igual a:



portanto, a força de Stokes é expressa como:

Esta força é aplicada principalmente em fluxos laminares.

ID:(15555, 0)



Velocidade de queda em meio viscoso

Exercício

O movimento de uma esfera em duas dimensões é caracterizado por la componente x da velocidade ($v_x$) com la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):



e la componente y da velocidade ($v_y$) com la velocidade vertical inicial ($v_{0y}$), la tempo de adaptação ($\tau$), la aceleração gravitacional ($g$) e o tempo ($t$):



o que é representado em um diagrama $v_x$ vs. $v_y$:

O diagrama mostra como ambas as componentes de velocidade evoluem ao longo do tempo. Inicialmente, $v$ é igual a $v_{0x}$, o que corresponde a um ponto na borda direita do gráfico. Com o tempo, as componentes de velocidade evoluem da direita para a borda esquerda, onde a velocidade horizontal é nula e a velocidade vertical atinge o limite de $g\tau$, de modo que $v/g\tau$ é igual a um.

ID:(15558, 0)



Trajetória de queda em meio viscoso

Equação

A deslocação horizontal pode ser calculada usando a equação para la posição no eixo x ($x$) com la posição inicial no eixo x ($x_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):



e o deslocamento vertical para la posição no eixo y ($y$) com la posição inicial no eixo y ($y_0$), la velocidade horizontal inicial ($v_{0x}$), la tempo de adaptação ($\tau$) e o tempo ($t$):



que é graficamente representado nas posições $x$ vs $y$:

Neste caso, a posição evolui da borda esquerda para a direita, onde para o movimento horizontal alcançando uma distância máxima de $v_{0x}\tau$. O deslocamento vertical é descrito com um sistema de coordenadas que tem sua origem no ponto onde a trajetória começa e cuja versão vertical aponta para baixo. Nesse sentido, o aumento em $y$ corresponde ao movimento descendente da esfera na direção da gravidade.

ID:(15559, 0)



Método Ostwald para medir a viscosidade

Script

O método de medição de viscosidade de Ostwald baseia-se no comportamento de um líquido fluindo através de um tubo de pequeno raio (capilar).

O líquido é introduzido, aplica-se sucção para exceder a marca superior e, em seguida, permite-se que escorra, medindo o tempo que leva para o nível passar da marca superior para a inferior.

O experimento é conduzido primeiro com um líquido para o qual a viscosidade e a densidade são conhecidas (por exemplo, água destilada), e depois com o líquido para o qual se deseja determinar a viscosidade. Se as condições forem idênticas, o líquido fluindo em ambos os casos será semelhante e, assim, o tempo será proporcional à densidade dividida pela viscosidade. Portanto, pode-se estabelecer uma equação de comparação entre ambas as viscosidades:

ID:(15545, 0)



Modelo

Variable


ID:(15542, 0)