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Entropia

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A entropia é a parte da energia em um sistema que não pode ser utilizada para realizar trabalho. Do ponto de vista microscópico, está relacionada com o número de possíveis configurações que o sistema pode assumir. Um maior número dessas configurações está associado a um aumento na desordem do sistema e a uma diminuição na probabilidade de que ele retorne a um estado anterior, reduzindo assim a possibilidade de reversibilidade do sistema.

>Modelo

ID:(1471, 0)



Entropia

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A entropia física é um conceito fundamental na termodinâmica e na mecânica estatística que representa o grau de desordem ou aleatoriedade em um sistema. Ela mede o número de maneiras específicas pelas quais um sistema termodinâmico pode ser organizado, refletindo a quantidade de incerteza ou o número de possíveis microestados correspondentes a um dado macroestado. A entropia quantifica a desordem, sendo que uma maior entropia indica maior desordem. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, a entropia de um sistema isolado nunca diminui, o que significa que os processos naturais tendem a se mover para um estado de entropia máxima ou desordem. A entropia também mede a irreversibilidade dos processos, onde processos espontâneos aumentam a entropia do universo. Ela é um fator chave para determinar a eficiência de motores térmicos e refrigeradores, entender o comportamento de sistemas biológicos e estudar a evolução do universo. Essencialmente, a entropia é uma medida da imprevisibilidade e da dispersão de energia em um sistema, fornecendo insights sobre a tendência natural para a desordem e as limitações na conversão de energia.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$c_G$
c_G
Calor específico molar de um gás
J/mol K
$c_L$
c_L
Calor específico molar do líquido
J/mol K
$c_S$
c_S
Calor específico molar do sólido
J/mol K
$l_V$
l_V
Calor latente de evaporação molar
J/kg
$l_S$
l_S
Calor latente molar de congelamento
J/kg
$s_G$
s_G
Entropia molar do gás (ou vapor)
J/K mol
$s_{G,b}$
s_Gb
Entropia molar do gás na ebulição
J/K mol
$s_L$
s_L
Entropia molar do líquido
J/K mol
$s_{L,b}$
s_Lb
Entropia molar do líquido na ebulição
J/K mol
$s_{L,m}$
s_Lm
Entropia molar do líquido na fusão
J/K mol
$s_S$
s_S
Entropia molar do sólido
J/K mol
$s_{S,m}$
s_Sm
Entropia molar do sólido na fusão
J/K mol
$T_{lg}$
T_lg
Temperatura de ebulição
K
$T_{sl}$
T_sl
Temperatura de fusão
K
$T_G$
T_G
Temperatura do gás (vapor)
K
$T_L$
T_L
Temperatura do líquido
K
$T_S$
T_S
Temperatura do sólido
K

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações


Exemplos

Para compreender melhor o conceito de entropia, podemos imaginar um sistema no estado s lido, onde os tomos est o organizados de forma ordenada e a entropia baixa.

medida que fornecemos energia ao sistema, os tomos come am a oscilar com mais intensidade, e a ordem come a a se perder. Ao atingir a temperatura de fus o, algumas part culas s o libertadas de suas posi es fixas e ganham mais liberdade de movimento dentro da matriz do material. Esse aumento de desordem faz com que a entropia cres a.

Se continuarmos fornecendo energia at alcan ar a temperatura de ebuli o, as part culas come am a escapar do sistema, entrando no estado gasoso. Este o estado com maior liberdade e desordem molecular e, portanto, o de maior entropia. Quando o sistema se evapora completamente, atinge sua entropia m xima neste processo.

simulation

Se considerarmos a equa o de ERROR:5221,0 com la força mecânica ($F$) e o distância percorrida ($dx$):

equation=3202

na sua forma de la pressão ($p$) e o volume ($V$):

equation=3468

O trabalho desempenha o papel de um potencial, enquanto la pressão ($p$) age como uma 'for a generalizada', e o volume ($V$) serve como o caminho, uma esp cie de 'vari vel independente'. Se organizarmos esses conceitos em uma matriz para os par metros que discutimos at agora, obtemos:

Potencial termodin mico For a generalizada Vari vel independente
Extensiva Intensiva Extensiva
$\delta W$ $p$ $dV$
$\delta Q$ $T$ $?$



Nesse contexto, vemos que para a linha la variação de calor ($\delta Q$), temos a vari vel la temperatura absoluta ($T$), mas falta-nos uma vari vel independente extensiva. A esta chamamos de entropia e a denotamos com a letra $S$.

Existem vari veis que est o associadas a quantidades e outras que est o associadas a propriedades.

• As primeiras s o chamadas de vari veis extensivas, pois podem ser estendidas ou aumentadas em propor o quantidade de subst ncia presente. Exemplos de vari veis extensivas incluem volume, massa, carga el trica, calor, entre outros.

• Por outro lado, as segundas s o chamadas de vari veis intensivas, que representam propriedades que n o dependem da quantidade de subst ncia presente. Essas propriedades n o se alteram quando a quantidade de subst ncia alterada. Exemplos de vari veis intensivas incluem densidade, press o, temperatura, entre outros.

Se a entropia for estimada em fun o da temperatura, as seguintes observa es podem ser feitas:

• Em cada fase (s lido, l quido, gasoso), a entropia tende a aumentar ligeiramente com a temperatura.
• Durante as transi es de fase, ocorre um salto significativo na entropia.

Isso pode ser representado da seguinte forma:

image

Dessa maneira, a entropia pode ser compreendida como uma medida m dia dos graus de liberdade que um sistema possui. Enquanto em cada fase a entropia aumenta gradualmente devido libera o de alguns graus de liberdade adicionais, nas transi es de fase o aumento dram tico. Um s lido composto por m ltiplas liga es que restringem o movimento dos tomos, resultando em poucos graus de liberdade. Em um l quido, muitas liga es s o rompidas, criando novas liberdades que permitem o movimento relativo, levando a m ltiplos novos graus de liberdade. Finalmente, na transi o para a fase gasosa, todas as liga es s o perdidas e cada part cula possui seus tr s graus de liberdade. medida que a temperatura aumenta, as part culas podem rotacionar e oscilar, introduzindo novos graus de liberdade e incrementos adicionais na entropia.

Se considerarmos dois sistemas id nticos, um com uma temperatura $T_1$ e o outro com uma temperatura $T_2$, suas entropias podem ser calculadas usando a seguinte equa o envolvendo la entropia ($S$), la temperatura absoluta ($T$), la calor específico da amostra ($C$), la entropia básica ($S_0$) e la temperatura base ($T_0$):

equation=11185

Portanto, as entropias ser o:

$S_1 = S_0 + C\log\left(\displaystyle\frac{T_1}{T_0}\right)$



e

$S_2 = S_0 + C\log\left(\displaystyle\frac{T_2}{T_0}\right)$



Se ambos os sistemas forem misturados, sua temperatura ser a temperatura m dia:

$T_m=\displaystyle\frac{1}{2}(T_1+T_2)$



Portanto, a entropia do novo sistema ser :

$S_{1+2}=2S_0+2C\log\left(\displaystyle\frac{T_m}{T_0}\right)=2S_0+2C\log\left(\displaystyle\frac{T_1+T_2}{2T_0}\right)$



A entropia do novo sistema maior do que a soma das entropias individuais:

$\Delta S=2C\log\left(\displaystyle\frac{T_1+T_2}{2T_0}\right)-C\log\left(\displaystyle\frac{T_1}{T_0}\right)-C\log\left(\displaystyle\frac{T_2}{T_0}\right)$



Se representarmos graficamente $\Delta S/C$ em fun o de $T_1/T_0$ e $T_2/T_0," obtemos a seguinte figura:

image

$\Delta S/C$ quase nulo se as temperaturas forem muito semelhantes ($T_1\sim T_2$). No entanto, se as temperaturas forem diferentes, a entropia sempre aumentar . Se estudarmos isso em outros sistemas, observaremos que sempre que ocorre uma mudan a irrevers vel, a entropia aumenta. A mistura irrevers vel, o que significa que o sistema n o retornar ao seu estado inicial sem interven o externa. Em outras palavras, o sistema n o se separar espontaneamente em dois subsistemas com temperaturas completamente diferentes.


model

Se ERROR:9498 representa a temperatura de ebuli o, la entropia molar do líquido ($s_L$) corresponde entropia molar do l quido e la entropia molar do sólido ($s_S$) do s lido, ent o a entalpia de vaporiza o ERROR:9497 calculada utilizando a seguinte f rmula:

kyon

Se la temperatura de ebulição ($T_b$) a temperatura de ebuli o, la entropia molar do gás (ou vapor) ($s_G$) representa a entropia molar do vapor e la entropia molar do líquido ($s_L$) a do l quido, ent o a entalpia de vaporiza o ERROR:9501 calculada utilizando a seguinte express o:

kyon

O valor de la entropia molar ($s$) determinado como uma fun o de la entropia molar de referência ($s_0$), dependendo de o calor específico molar ($c$), ERROR:5199 e la temperatura base ($T_0$), conforme:

kyon

O valor de la entropia molar ($s$) determinado como uma fun o de la entropia molar de referência ($s_0$), dependendo de o calor específico molar ($c$), ERROR:5199 e la temperatura base ($T_0$), conforme:

kyon

O valor de la entropia molar ($s$) determinado como uma fun o de la entropia molar de referência ($s_0$), dependendo de o calor específico molar ($c$), ERROR:5199 e la temperatura base ($T_0$), conforme:

kyon

O valor de la entropia molar ($s$) determinado como uma fun o de la entropia molar de referência ($s_0$), dependendo de o calor específico molar ($c$), ERROR:5199 e la temperatura base ($T_0$), conforme:

kyon

O valor de la entropia molar ($s$) determinado como uma fun o de la entropia molar de referência ($s_0$), dependendo de o calor específico molar ($c$), ERROR:5199 e la temperatura base ($T_0$), conforme:

kyon


>Modelo

ID:(1471, 0)



Mecanismos

Definição

A entropia física é um conceito fundamental na termodinâmica e na mecânica estatística que representa o grau de desordem ou aleatoriedade em um sistema. Ela mede o número de maneiras específicas pelas quais um sistema termodinâmico pode ser organizado, refletindo a quantidade de incerteza ou o número de possíveis microestados correspondentes a um dado macroestado. A entropia quantifica a desordem, sendo que uma maior entropia indica maior desordem. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, a entropia de um sistema isolado nunca diminui, o que significa que os processos naturais tendem a se mover para um estado de entropia máxima ou desordem. A entropia também mede a irreversibilidade dos processos, onde processos espontâneos aumentam a entropia do universo. Ela é um fator chave para determinar a eficiência de motores térmicos e refrigeradores, entender o comportamento de sistemas biológicos e estudar a evolução do universo. Essencialmente, a entropia é uma medida da imprevisibilidade e da dispersão de energia em um sistema, fornecendo insights sobre a tendência natural para a desordem e as limitações na conversão de energia.

ID:(15246, 0)



Tipos de variáveis

Imagem

Se considerarmos a equação de ERROR:5221,0 com la força mecânica ($F$) e o distância percorrida ($dx$):



na sua forma de la pressão ($p$) e o volume ($V$):



O trabalho desempenha o papel de um potencial, enquanto la pressão ($p$) age como uma 'força generalizada', e o volume ($V$) serve como o caminho, uma espécie de 'variável independente'. Se organizarmos esses conceitos em uma matriz para os parâmetros que discutimos até agora, obtemos:

Potencial termodinâmico Força generalizada Variável independente
Extensiva Intensiva Extensiva
$\delta W$ $p$ $dV$
$\delta Q$ $T$ $?$



Nesse contexto, vemos que para a linha la variação de calor ($\delta Q$), temos a variável la temperatura absoluta ($T$), mas falta-nos uma variável independente extensiva. A esta chamamos de entropia e a denotamos com a letra $S$.

ID:(11183, 0)



Variables intensives et extensives

Nota

Existem variáveis que estão associadas a quantidades e outras que estão associadas a propriedades.

• As primeiras são chamadas de variáveis extensivas, pois podem ser estendidas ou aumentadas em proporção à quantidade de substância presente. Exemplos de variáveis extensivas incluem volume, massa, carga elétrica, calor, entre outros.

• Por outro lado, as segundas são chamadas de variáveis intensivas, que representam propriedades que não dependem da quantidade de substância presente. Essas propriedades não se alteram quando a quantidade de substância é alterada. Exemplos de variáveis intensivas incluem densidade, pressão, temperatura, entre outros.

ID:(11182, 0)



Entropia e mudança de fase

Citar

Se a entropia for estimada em função da temperatura, as seguintes observações podem ser feitas:

• Em cada fase (sólido, líquido, gasoso), a entropia tende a aumentar ligeiramente com a temperatura.
• Durante as transições de fase, ocorre um salto significativo na entropia.

Isso pode ser representado da seguinte forma:

Dessa maneira, a entropia pode ser compreendida como uma medida média dos graus de liberdade que um sistema possui. Enquanto em cada fase a entropia aumenta gradualmente devido à liberação de alguns graus de liberdade adicionais, nas transições de fase o aumento é dramático. Um sólido é composto por múltiplas ligações que restringem o movimento dos átomos, resultando em poucos graus de liberdade. Em um líquido, muitas ligações são rompidas, criando novas liberdades que permitem o movimento relativo, levando a múltiplos novos graus de liberdade. Finalmente, na transição para a fase gasosa, todas as ligações são perdidas e cada partícula possui seus três graus de liberdade. À medida que a temperatura aumenta, as partículas podem rotacionar e oscilar, introduzindo novos graus de liberdade e incrementos adicionais na entropia.

ID:(11187, 0)



Entropia e Irreversibilidade

Exercício

Se considerarmos dois sistemas idênticos, um com uma temperatura $T_1$ e o outro com uma temperatura $T_2$, suas entropias podem ser calculadas usando a seguinte equação envolvendo la entropia ($S$), la temperatura absoluta ($T$), la calor específico da amostra ($C$), la entropia básica ($S_0$) e la temperatura base ($T_0$):



Portanto, as entropias serão:

$S_1 = S_0 + C\log\left(\displaystyle\frac{T_1}{T_0}\right)$



e

$S_2 = S_0 + C\log\left(\displaystyle\frac{T_2}{T_0}\right)$



Se ambos os sistemas forem misturados, sua temperatura será a temperatura média:

$T_m=\displaystyle\frac{1}{2}(T_1+T_2)$



Portanto, a entropia do novo sistema será:

$S_{1+2}=2S_0+2C\log\left(\displaystyle\frac{T_m}{T_0}\right)=2S_0+2C\log\left(\displaystyle\frac{T_1+T_2}{2T_0}\right)$



A entropia do novo sistema é maior do que a soma das entropias individuais:

$\Delta S=2C\log\left(\displaystyle\frac{T_1+T_2}{2T_0}\right)-C\log\left(\displaystyle\frac{T_1}{T_0}\right)-C\log\left(\displaystyle\frac{T_2}{T_0}\right)$



Se representarmos graficamente $\Delta S/C$ em função de $T_1/T_0$ e $T_2/T_0," obtemos a seguinte figura:

$\Delta S/C$ é quase nulo se as temperaturas forem muito semelhantes ($T_1\sim T_2$). No entanto, se as temperaturas forem diferentes, a entropia sempre aumentará. Se estudarmos isso em outros sistemas, observaremos que sempre que ocorre uma mudança irreversível, a entropia aumenta. A mistura é irreversível, o que significa que o sistema não retornará ao seu estado inicial sem intervenção externa. Em outras palavras, o sistema não se separará espontaneamente em dois subsistemas com temperaturas completamente diferentes.

ID:(11186, 0)



Modelo

Equação


ID:(15305, 0)