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Circulação normal no Pacífico

Definição

Normalmente, ao longo do equador sobre o oceano Pacífico, ocorrem duas áreas de convecção:

- Uma sobre a região das Filipinas, onde massas de ar ascendem e geram precipitação por condensação.
- Outra na região sul-americana, onde massas de ar descendem e trazem ar seco para a área do Equador.

Entre essas duas áreas, existe uma corrente de superfície de leste-oeste e uma corrente de altitude na direção oposta.

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Oscilação do Pacífico Sul (ENSO): El Niño

Imagem

O problema das correntes ao longo do Pacífico é que elas percorrem aproximadamente 10.000 km, com uma espessura de apenas cerca de 20 km (a distância entre a corrente superficial e a corrente profunda). Se o oceano apresentar temperatura suficiente, isso pode desencadear uma instabilidade que começa a gerar convecção muito antes de chegar à região das Filipinas. Esse "encurtamento" da circulação em direção às costas da América do Sul leva à formação de um segundo vórtice que desloca massas de ar da região das Filipinas em direção ao centro do Pacífico. Esse vórtice adicional também afeta as massas de água, arrastando água quente da Oceania em direção às costas sul-americanas. Como resultado, a Corrente de Humboldt é deslocada, afastando-a do continente e elevando a temperatura da água em frente à zona equatorial. O aquecimento e o enfraquecimento do processo de transporte de Ekman causado pela Corrente de Humboldt resultam em uma redução nos níveis de nutrientes na água e na migração e declínio das populações marinhas.

O "drama" descrito corresponde ao que é conhecido como fenômeno "El Niño", assim chamado porque geralmente ocorre por volta do Natal.

ID:(11749, 0)



Oscilação do Pacífico Sul (ENSO)

Nota

Se estudarmos a circulação que ocorre em condições normais e durante o fenômeno do "El Niño", descobrimos que existe até mesmo um fenômeno associado que ocorre principalmente sobre o Oceano Índico e suprime uma corrente descendente nessa localização. Isso ocorre devido a uma situação "normal", porém mais intensa do que o habitual, e que, como complemento ao "El Niño", é chamado de fenômeno "La Niña".

O fenômeno do "El Niño" foi observado por diferentes capitães de navios ao largo da costa do Peru por volta de 1800, e pelo inglês Charles Todd em 1888, quando ele analisava dados climáticos para entender por que o monção não ocorreu em um determinado ano, resultando em uma grave fome na Índia. O fenômeno é anterior à Revolução Industrial, com evidências de seus efeitos nas culturas incas e possivelmente sendo a causa do desaparecimento da cultura Moche no Peru.

ID:(11750, 0)



Efeitos do El Niño

Citar

A oscilação do Pacífico Sul, observada nas condições extremas do El Niño e La Niña, leva a flutuações globais. Em particular, existem áreas que experimentam chuvas acima da média (WET = úmido) ou abaixo da média (DRY = seco). Geralmente, essas áreas são semelhantes e alternam-se na mesma medida que a oscilação do Pacífico Sul.

ID:(11751, 0)



Casos especiais: El Niño e La Niña

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Exemplos

Normalmente, ao longo do equador sobre o oceano Pac fico, ocorrem duas reas de convec o:

- Uma sobre a regi o das Filipinas, onde massas de ar ascendem e geram precipita o por condensa o.
- Outra na regi o sul-americana, onde massas de ar descendem e trazem ar seco para a rea do Equador.

image

Entre essas duas reas, existe uma corrente de superf cie de leste-oeste e uma corrente de altitude na dire o oposta.

O problema das correntes ao longo do Pac fico que elas percorrem aproximadamente 10.000 km, com uma espessura de apenas cerca de 20 km (a dist ncia entre a corrente superficial e a corrente profunda). Se o oceano apresentar temperatura suficiente, isso pode desencadear uma instabilidade que come a a gerar convec o muito antes de chegar regi o das Filipinas. Esse "encurtamento" da circula o em dire o s costas da Am rica do Sul leva forma o de um segundo v rtice que desloca massas de ar da regi o das Filipinas em dire o ao centro do Pac fico. Esse v rtice adicional tamb m afeta as massas de gua, arrastando gua quente da Oceania em dire o s costas sul-americanas. Como resultado, a Corrente de Humboldt deslocada, afastando-a do continente e elevando a temperatura da gua em frente zona equatorial. O aquecimento e o enfraquecimento do processo de transporte de Ekman causado pela Corrente de Humboldt resultam em uma redu o nos n veis de nutrientes na gua e na migra o e decl nio das popula es marinhas.

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O "drama" descrito corresponde ao que conhecido como fen meno "El Ni o", assim chamado porque geralmente ocorre por volta do Natal.

Se estudarmos a circula o que ocorre em condi es normais e durante o fen meno do "El Ni o", descobrimos que existe at mesmo um fen meno associado que ocorre principalmente sobre o Oceano ndico e suprime uma corrente descendente nessa localiza o. Isso ocorre devido a uma situa o "normal", por m mais intensa do que o habitual, e que, como complemento ao "El Ni o", chamado de fen meno "La Ni a".

O fen meno do "El Ni o" foi observado por diferentes capit es de navios ao largo da costa do Peru por volta de 1800, e pelo ingl s Charles Todd em 1888, quando ele analisava dados clim ticos para entender por que o mon o n o ocorreu em um determinado ano, resultando em uma grave fome na ndia. O fen meno anterior Revolu o Industrial, com evid ncias de seus efeitos nas culturas incas e possivelmente sendo a causa do desaparecimento da cultura Moche no Peru.

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Para prever a ocorr ncia dos fen menos "El Ni o" e "La Ni a", mede-se a press o m dia mensal em Darwin (Austr lia) e em Tahiti. Isso ocorre porque uma das caracter sticas desses fen menos a invers o do fluxo de ar entre essas duas regi es. Portanto, se tivermos:

- Alta press o m dia em Darwin e baixa press o m dia em Tahiti, haver um fluxo de ar da regi o de Darwin para a regi o de Tahiti, o que ocorre no caso do "El Ni o".
- Baixa press o m dia em Darwin e alta press o m dia em Tahiti, haver um fluxo de ar da regi o de Tahiti para a regi o de Darwin, o que ocorre no caso da "La Ni a".
Isso ilustrado no seguinte diagrama:

image

Portanto, o indicador da oscila o do Pac fico Sul definido como:

equation

Dados da Oscila o do Sul (SOI = Southern Oscillation Index):

NOAA

The Long Paddock, Governo de Queensland

A anomalia padronizada de press o usada para obter um valor com baixas flutua es que permita mostrar a tend ncia da press o. O c lculo consiste em subtrair o valor da press o pelo valor m dio e, em seguida, dividir pelo desvio padr o dos valores para um determinado m s:

equation

Se considerarmos dois locais, podemos definir uma diferen a padronizada obtendo a press o padronizada di ria nos locais a e b e, em seguida, calculando a m dia da diferen a ao longo dos meses considerados.

kyon

A oscila o do Pac fico Sul, observada nas condi es extremas do El Ni o e La Ni a, leva a flutua es globais. Em particular, existem reas que experimentam chuvas acima da m dia (WET = mido) ou abaixo da m dia (DRY = seco). Geralmente, essas reas s o semelhantes e alternam-se na mesma medida que a oscila o do Pac fico Sul.

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