Marte: um exemplo de planeta com pouca atmosfera
Definição 
Em uma primeira aproximação, Marte pode ser considerado sem atmosfera, permitindo uma modelagem relativamente simples:
ID:(3070, 0)
Bilan radiatif sur une planète sans atmosphère
Imagem 
No caso de um planeta sem atmosfera, existe uma fração da radiação incidente $I_p$ que é refletida como $a_{
u}I_p$, outra fração é absorvida como $(1-a_{
u})I_p$, e uma fração da radiação infravermelha $\sigma\epsilon T_e^4$ é irradiada.
ID:(3069, 0)
Precessão do eixo da terra
Nota 
Além da nutação, o eixo da Terra realiza um movimento rotatório conhecido como precessão.
A consequência da precessão é que o momento em que temos verão e inverno vai mudando. Com um período de precessão de 26.000 anos, a cada 13.000 anos as estações do ano se invertem no tempo.
ID:(3087, 0)
Nutação do eixo da Terra
Exercício 
O eixo da Terra varia em sua inclinação entre 22,1 e 24,5 graus. Esse processo é chamado de nutação.
A nutação ocorre devido a fatores como a influência gravitacional da Lua sobre a Terra e a forma não perfeitamente esférica do nosso planeta. Cada fator possui seu próprio período característico, sendo o mais longo de cerca de 41.000 anos. Acredita-se que o último valor máximo tenha ocorrido há aproximadamente 10.700 anos (8.700 a.C.), coincidindo com o fim da última Era do Gelo.
ID:(3086, 0)
Ciclos de Milankovitch
Equação 
Flutuações na orientação do eixo e variações na órbita levaram a uma diminuição na radiação solar que atinge a Terra, resultando em períodos de resfriamento e na formação de eras glaciais.
A última era glacial terminou aproximadamente há 10.000 anos.
ID:(3090, 0)
Bases climáticas e sua flutuação
Storyboard 
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
Exemplos
Em uma primeira aproxima o, Marte pode ser considerado sem atmosfera, permitindo uma modelagem relativamente simples:
No caso de um planeta sem atmosfera, existe uma fra o da radia o incidente $I_p$ que refletida como $a_{
u}I_p$, outra fra o absorvida como $(1-a_{
u})I_p$, e uma fra o da radia o infravermelha $\sigma\epsilon T_e^4$ irradiada.
O planeta est a uma certa dist ncia do sol e absorve e reemite a radia o recebida dele. A energia absorvida pelo planeta corresponde quela n o irradiada, ou seja,
$(1-a_v)I_s$
Essa energia aquece o planeta a uma temperatura $T_p$. Esse aquecimento resulta em radia o infravermelha, que pode ser descrita pela lei de Stefan-Boltzmann:
$\sigma\epsilon T_p^4$
onde $\sigma$ a constante de Stefan-Boltzmann e $\epsilon$ a emissividade.
Em equil brio, a energia absorvida e a energia emitida s o iguais, o que expresso pela equa o
$(1-a_v)I_s=\sigma\epsilon T_p^4$
e nos permite calcular a temperatura $T_p$ do planeta.
Ao usar essa equa o para estimar as temperaturas de diferentes planetas, obtemos os seguintes dados:
Planeta | Intensidade [W/m^2] | Albedo [-] | Temperatura [C] | Faixa [C]
:----------|:---------------------------|:-------------|:----------------------|:--------------:
Merc rio | 9126,49 | 0,088 | 345,83 | -180 a 430
V nus | 2613,78 | 0,76 | 51,17 | 465
Terra | 1367,56 | 0,306 | 86,54 | -89 a 58
Marte | 589,04 | 0,25 | 23,95 | -82 a 0
J piter | 50,52 | 0,503 | -128,09 | -150
Saturno | 15,04 | 0,342 | -158,22 | -170
Urano | 3,71 | 0,3 | -190,86 | -200
Netuno | 1,51 | 0,29 | -207,18 | -210
interessante notar a varia o, especialmente nos planetas mais pr ximos do sol, o que influenciado pelas suas respectivas atmosferas.
Nesse modelo, n o s o consideradas varia es na superf cie ou mudan as na altitude da atmosfera do planeta. Portanto, o planeta modelado como um ponto de dimens o zero (0D).
Al m da nuta o, o eixo da Terra realiza um movimento rotat rio conhecido como precess o.
A consequ ncia da precess o que o momento em que temos ver o e inverno vai mudando. Com um per odo de precess o de 26.000 anos, a cada 13.000 anos as esta es do ano se invertem no tempo.
La intensidad solar varia em fun o da precis o da rbita:
O eixo da Terra varia em sua inclina o entre 22,1 e 24,5 graus. Esse processo chamado de nuta o.
A nuta o ocorre devido a fatores como a influ ncia gravitacional da Lua sobre a Terra e a forma n o perfeitamente esf rica do nosso planeta. Cada fator possui seu pr prio per odo caracter stico, sendo o mais longo de cerca de 41.000 anos. Acredita-se que o ltimo valor m ximo tenha ocorrido h aproximadamente 10.700 anos (8.700 a.C.), coincidindo com o fim da ltima Era do Gelo.
Flutua es na orienta o do eixo e varia es na rbita levaram a uma diminui o na radia o solar que atinge a Terra, resultando em per odos de resfriamento e na forma o de eras glaciais.
A ltima era glacial terminou aproximadamente h 10.000 anos.
ID:(538, 0)
