Lei de Charles
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A lei de Charles estabelece que o quociente entre o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) de um gás é constante, desde que a pressão e a quantidade de mols permaneçam inalteradas.
Isso implica que o volume ($V$) varia de forma proporcional a la temperatura absoluta ($T$).
ID:(1473, 0)
Lei de Charles
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A lei de Charles estabelece que o quociente entre 5226 e 5177 de um gás é constante, desde que a pressão e a quantidade de mols permaneçam inalteradas. Isso implica que 5226 varia de forma proporcional a 5177.
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
A lei de Charles estabelece que, com la pressão ($p$) constante, a propor o de o volume ($V$) com la temperatura absoluta ($T$) igual a la constante da lei de Charles ($C_c$):
Isso significa que se um g s passa de um estado inicial (o volume no estado i ($V_i$) e la temperatura no estado inicial ($T_i$)) para um estado final (o volume no estado f ($V_f$) e la temperatura no estado final ($T_f$)), mantendo la pressão ($p$) constante, ele deve sempre obedecer lei de Charles:
$\displaystyle\frac{V_i}{T_i} = C_c = \displaystyle\frac{V_f}{T_f}$
Portanto, temos:
Se em um processo isot rmico, no qual o conte do permanece constante, tivermos que la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$), o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$) est o relacionados pela seguinte equa o:
Ent o, podemos introduzir la densidade ($\rho$), que, juntamente com la massa ($M$) e o volume ($V$), satisfaz:
Isso nos leva a la densidade no estado i ($\rho_i$) e la densidade no estado f ($\rho_f$) como:
Exemplos
A lei de Charles estabelece que o volume de um g s diretamente proporcional sua temperatura quando a press o mantida constante. Isso significa que, medida que a temperatura de um g s aumenta, seu volume tamb m aumenta, desde que a press o permane a a mesma. Inversamente, se a temperatura diminui, o volume tamb m diminui. Essa rela o fundamental para entender o comportamento dos gases e frequentemente observada ao aquecer ou resfriar um g s em um recipiente flex vel, como um bal o, onde a mudan a de temperatura resulta em uma mudan a not vel de volume.
A gera o de la pressão ($p$) ocorre quando as part culas de g s colidem com a superf cie do recipiente de g s. Cada colis o transmite um momento igual ao dobro de la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$). Al m disso, importante considerar o fluxo de part culas em dire o superf cie, que depende de la concentração de partículas ($c_n$), mas tamb m de la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$), com o qual se deslocam. Portanto,
$p \propto c_n v \cdot m v = c_n m v^2$
O fluxo de part culas e a transmiss o do momento s o representados no seguinte gr fico:
Dado que la massa molar ($m$) vezes la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$) ao quadrado proporcional energia, e esta la temperatura absoluta ($T$),
$mv^2 \propto E \propto T$
e, dado que o número de partículas ($N$) constante, la concentração de partículas ($c_n$) inversamente proporcional a o volume ($V$):
$c_n \propto \displaystyle\frac{1}{V}$
Como la pressão ($p$) constante, temos:
$p \propto \displaystyle\frac{T}{V}$
o que implica:
$V \propto T$
A temperatura corresponde energia t rmica (movimento) contida em um objeto.
Uma vez que a energia sempre positiva, escalas de temperatura como Celsius e Fahrenheit, que podem assumir valores negativos, podem parecer n o intuitivas. No entanto, a rela o entre energia e temperatura leva conclus o de que deve existir uma temperatura m nima, conhecida como temperatura zero absoluto, na qual a energia de um sistema de part culas nula.
Al m disso, em 1802, Gay-Lussac observou que nos gases existe uma rela o proporcional entre o volume e a temperatura. Essa propor o implica que um g s atingiria um volume de zero a uma temperatura de -273,15 graus Celsius (de acordo com medi es modernas), o que conhecido como temperatura absoluta zero:
Isso implica na exist ncia de tal escala, que foi denominada a escala de temperatura absoluta medida em graus Kelvin. Outras escalas, como as temperaturas $t$ em graus Celsius ou Fahrenheit, podem ser convertidas para :
Celsius:
$T = 273.15 + t$
Fahrenheit:
$T = 255.37 + \displaystyle\frac{5}{9} t$
La diferença de temperatura em graus Celsius ($\Delta t$), combinado com la temperatura em graus Celsius no estado 1 ($t_1$) e la temperatura em graus Celsius no estado 2 ($t_2$), resulta em:
$\Delta t = t_2 - t_1$
Se expressarmos ambas as temperaturas em graus Kelvin, temos que la temperatura no estado 1 ($T_1$) igual a:
$T_1 = t_1 + 273.15 , \text{K}$
e la temperatura no estado 2 ($T_2$) igual a:
$T_2 = t_2 + 273.15 , \text{K}$
Portanto, a diferen a de temperaturas em Kelvin, denominada la diferença de temperatura ($\Delta T$), calculada como:
$\Delta T=T_2-T_1=t_2-t_1=\Delta t$
Isso implica:
O que significa que a diferen a entre as temperaturas em graus Celsius e Kelvin permanece a mesma.
Em um g s, quando la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) s o mantidos constantes, observa-se que o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) variam de forma proporcional. Quando o volume ($V$) diminui, la temperatura absoluta ($T$) tamb m diminui, e vice-versa,
$V \propto T$
como mostrado no seguinte gr fico:
A lei de Charles [1] afirma que, com la pressão ($p$) e o número de partículas ($N$) constantes, o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$) s o diretamente proporcionais.
Isso pode ser expresso com la constante da lei de Charles ($C_c$) da seguinte forma:
[1] "Sur la dilata o dos gases e vapores" (Sobre a expans o dos gases e vapores), Jacques Charles, Academia Francesa de Ci ncias (1787)
Jacques Charles, nascido em 12 de novembro de 1746 e falecido em 7 de abril de 1823, foi um f sico, inventor e aeronauta franc s. Ele conhecido principalmente por seu trabalho pioneiro no campo da aeron utica e por suas descobertas relacionadas ao comportamento dos gases. Em 1783, realizou o primeiro voo tripulado em um bal o cheio de hidrog nio, em parceria com o qu mico Nicolas-Louis Robert. Esse voo bem-sucedido marcou um marco importante na hist ria da avia o. Charles tamb m fez contribui es importantes para a compreens o das leis dos gases, incluindo a Lei de Charles, que descreve a rela o entre o volume e a temperatura de um g s a press o constante.
Nota: A Lei de Charles foi tornada p blica por Joseph Louis Gay-Lussac, que a atribuiu a Jacques Charles, citando um artigo n o publicado.
A lei de Charles estabelece que, com la pressão ($p$) constante, a propor o de o volume ($V$) com la temperatura absoluta ($T$) igual a la constante da lei de Charles ($C_c$):
Isso significa que se um g s passa de um estado inicial (o volume no estado i ($V_i$) e la temperatura no estado inicial ($T_i$)) para um estado final (o volume no estado f ($V_f$) e la temperatura no estado final ($T_f$)), mantendo la pressão ($p$) constante, ele deve sempre obedecer lei de Charles:
$\displaystyle\frac{V_i}{T_i} = C_c = \displaystyle\frac{V_f}{T_f}$
Portanto, temos:
Se em um processo isot rmico, no qual o conte do permanece constante, tivermos que la temperatura no estado inicial ($T_i$), la temperatura no estado final ($T_f$), o volume no estado i ($V_i$) e o volume no estado f ($V_f$) est o relacionados pela seguinte equa o:
Ent o, podemos introduzir la densidade ($\rho$), que, juntamente com la massa ($M$) e o volume ($V$), satisfaz:
Isso nos leva a la densidade no estado i ($\rho_i$) e la densidade no estado f ($\rho_f$) como:
A lei de Charles estabelece uma rela o entre o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$), indicando que sua propor o igual a la constante da lei de Charles ($C_c$), da seguinte forma:
A lei de Charles estabelece uma rela o entre o volume ($V$) e la temperatura absoluta ($T$), indicando que sua propor o igual a la constante da lei de Charles ($C_c$), da seguinte forma:
Se um g s passa de um estado inicial (i) para um estado final (f) com la pressão ($p$) constante, ent o para o volume no estado i ($V_i$), o volume no estado f ($V_f$), la temperatura no estado inicial ($T_i$) e la temperatura no estado final ($T_f$) v lido:
Para os estados iniciais (la densidade no estado i ($\rho_i$), o volume no estado i ($V_i$)) e finais (la densidade no estado f ($\rho_f$), o volume no estado f ($V_f$)), a lei de Charles obtida da seguinte forma:
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